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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57528
Type
Papers presented at eventsCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
16 Paz, Justiça e Instituições EficazesCollections
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IDENTIDADES, MEMÓRIAS E PRÁTICAS DE CUIDADOS EM SAÚDE: OS DESAFIOS ATUAIS NA DEFESA DO DIREITO À SAÚDE E DA VIDA EM TERRITÓRIOS INDÍGENAS NO SERTÃO DO CEARÁ
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Eusébio, CE, Brasil.
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Abstract in Portuguese
Os povos indígenas no semiárido do Ceará, convivem com o mito da não existência desses povos e desafios diários na afirmação identitária, resgate da memória e cultura. Adiciona-se a luta pelo reconhecimento dos saberes, práticas de cuidado destes povos, como central para a garantia do direito à saúde, por meio do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do Sistema Único de Saúde (SasiSUS).
Objetivos: Compreender os desafios vivenciados pelos povos indígenas dos Movimentos Potygatapuia e Tabajara Serra das Matas na garantia do direito à saúde, com a finalidade de fortalecer e contribuir na melhoria do SasiSUS em municípios dos Sertões do Ceará.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa-ação com 110 participantes indígenas dos Movimentos Potygatapuia e Tabajara Serra das Matas de 34 aldeias rurais no Ceará: lideranças, pajés, caciques, raizeiros, rezadeiras, estudantes, profissionais da educação e saúde. A pesquisa de campo foi realizada de junho de 2021 a março de 2022 sendo: quatro rodas de conversas online com uso da plataforma zoom síncronas e 22 rodas de conversas presenciais nas Aldeias; nove visitas a quintais com plantas medicinais e quatro visitas a lugares sagrados. A pesquisa respeitou todos os aspectos éticos, conforme parecer consubstanciado nº 5.148.775 e as atividades respeitaram os aspectos de biossegurança relacionados a Covid-19.
Resultados: Os resultados demonstraram dificuldades na convivência com o semiárido, escassez de água potável, falta de gestão de resíduos sólidos e de transporte para agentes indígenas de saúde e saneamento. Em relação ao SUS: barreiras de acesso à atenção secundária e terciária, poucas ações de promoção da saúde na atenção primária a saúde (APS), prioridade das equipes no cumprimento de metas assistenciais, linguagem técnica dos profissionais com baixa resolutividade do cuidado e desvalorização das práticas e saberes tradicionais. É sabido que a pandemia da Covid-19 impulsionou os serviços de saúde a priorizarem as demandas dessa doença, o que pode ter comprometido as ações de promoção da saúde.
Conclusões/Considerações: Os povos indígenas reforçaram a necessidade de fortalecer as práticas de cuidado tradicional, promover troca de experiências, registrar e sistematizar saberes, resgatar a cultura. Melhorar a comunicação entre as equipes e lideranças indígenas no sentido do acolhimento das suas demandas, respeitar as suas falas sobre o que é prioridade para promover a saúde, prevenir e tratar as doenças, considerando o diálogo entre ciência e a cultura indígena.
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