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ANEMIA EM CRIANÇAS E MULHERES INDÍGENAS NO BRASIL: REVISÃO SISTEMÁTICA
Alternative title
Anemia in indigenous women and children in Brazil: a systematic reviewAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Nutrição. Maceió, AL, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Nutrição. Maceió, AL, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A anemia ferropriva pode ser considerada a mais importante carência nutricional no Brasil. O objetivo deste artigo foi realizar uma revisão sistemática da literatura sobre anemia em mulheres e crianças indígena no Brasil, com vistas a reunir informações relevantes sobre os fatores associados, assim como a frequência do agravo nesta população. Realizou-se busca nas bases bibliográficas Pubmed, Scopus e Lilacs, além do Portal de Teses em Saúde Pública da BVS. Foram selecionados 17 estudos. As prevalências de anemia encontradas variaram de 23,1% a 74,6%; 42,9% a 92,3% e de 29,6% a 84% para crianças na idade seis a 119 meses, de seis a 23 meses e de seis a 59 meses, respectivamente. Os dois estudos que foram realizados especificamente com mulheres em idade fértil encontraram taxas de 67% nas Suruí e de 16,1% entre as Xukuru do Ororubá. A maioria dos autores relaciona a maior prevalência da anemia às condições sanitárias impróprias, às dietas insuficientes em ferro e micronutrientes essenciais e à falta de acesso aos serviços básicos de saúde. Houve um perceptível aumento substancial das pesquisas ao longo dos últimos vinte anos, cujos achados evidenciam a importância de se resolver o problema da anemia entre os povos indígenas investigados.
Abstract
Iron-deficiency anemia can be considered the most important nutritional deficiency in Brazil. The scope of this article was to conduct a systematic review of the literature in order to describe the frequency of anemia in indigenous women and children in Brazil, and gather information on associated factors. A search of the PubMed, Scopus and Lilacs databases was conducted. Seventeen studies were selected. The rates of prevalence of anemia ranged from 23.1%-74.6%; 42.9%-92.3% and 29.6%-84%, for children aged 6 to 119 months, 6 to 23 months and 6 to 59 months, respectively. Two studies were conducted with women of childbearing age and rates of 67% were found among the Suruí and 16.1% among the Xukuru of Ororubá. The majority of authors attribute the prevalence of anemia to inadequate sanitary conditions, diets deficient in iron and essential micronutrients and a lack of access to basic health services. The findings highlight the importance of anemia among the indigenous peoples studied, which has been reflected by a substantial increase in research over the last twenty years.
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