Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58203
Type
ThesisCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
08 Trabalho decente e crescimento econômicoCollections
Metadata
Show full item record
ATIVIDADE FÍSICA E APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA ENTRE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
Santana, Jaqueline de Oliveira | Date Issued:
2016
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brazil.
Abstract in Portuguese
Este estudo objetivou: a) verificar os fatores associados à inatividade física (IF), avaliado pela taxa de equivalentes metabólicos (MET), entre professores universitários e b) verificar os fatores associados à Aptidão Cardiorrespiratória (AC), avaliada de forma objetiva, na mesma população. Trata-se de um estudo seccional, com amostra probabilística de 163 (70,3%) trabalhadores com vínculo empregatício na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A inatividade física foi definida pelo gasto energético em atividades físicas inferior a 450 MET.min/semana, obtido por questionário padronizado. A AC foi avaliada pelo consumo máximo de oxigênio, medido de forma direta em exame físico, sendo considerado “baixa AC” os professores no tercil inferior dessa medida. Foram pesquisadas associações entre o SE e as variáveis idade, sexo, estado civil, tabagismo, consumo excessivo de álcool, percepção da saúde e do estresse, presença de diabetes, hipertensão, lombalgia, depressão, doenças do coração, consumo de frutas e verduras, consumo de gordura não saudável, refrigerante e sal; e entre a AC e idade, sexo, glicemia, triglicérides, colesterol LDL e HDL, proteína C-reativa, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e atividade física. Essas associações foram avaliadas, considerando o ajuste por fatores de confusão, pela regressão de Poisson, com variância robusta, obtendo-se as razões de prevalências e respectivos intervalos de confiança (95%), para o desfecho SE; e pela estimativa dos odds ratio e respectivos intervalos de confiança (95%), para a variável dependente AC. Entre os participantes, 30,7% (IC95%: 24,0% - 38,3%) eram inativos fisicamente, grupo que apresentou menor consumo de frutas e verduras, maior consumo de álcool e pior percepção da saúde. Observou-se ainda que menores níveis de AC eram mais frequentes entre as mulheres, os mais velhos, com maiores valores de IMC e maior chance de serem sedentários. Em geral, os resultados mostram que: a) a inatividade física está associada a um maior perfil de risco para DCNT, e b) o IMC se apresenta como importante fator na determinação da AC, além da prática de atividade física. Os resultados mostram a atividade física como um importante foco das medidas de intervenção, visando ao controle do excesso de peso e o consequente aumento da AC, podendo levar a melhoria da saúde desse grupo e de sua capacidade para o trabalho.
Abstract
This study aimed to: a) verify the factors associated with physical inactivity (PI), assessed by metabolic equivalent rate (MET) between professors and b) to identify factors associated with cardiorespiratory fitness (CRF), assessed objectively, in the same population. This is a cross-sectional study with a random sample of 163 (70.3%) workers with employment at the Federal University of Ouro Preto. Inactivity was defined energy expenditure in physical activity less than 450 MET.min/week, obtained by standardized questionnaire. The CRF was assessed by maximal oxygen consumption, measured directly in physical examination and is considered "low CRF" professors in the lower tertile of this measure. Associations were investigated between the PI and the age, sex, marital status, smoking, excessive alcohol consumption, health perception and stress, diabetes, hypertension, low back pain, depression, heart disease, consumption of fruits and vegetables, consumption of unhealthy fat, soda and salt; and between CF and age, sex, blood glucose, triglycerides, LDL and HDL cholesterol, C-reactive protein, body mass index (BMI), waist circumference and PA. These associations were evaluated considering the adjustment for confounding factors by Poisson regression with robust variance, resulting in the prevalence ratios and confidence intervals (95%) to the PI outcome; and the estimated odds ratios and confidence intervals (95%) for CRF dependent variable. Among the participants, 30.7% (95% CI: 24.0% - 38.3%) were PI group showed lower intake of fruits and vegetables, higher alcohol consumption and worse perception of health. It was also observed that lower levels of CRF were more frequent among women, older, with higher BMI and a greater chance of being sedentary. In general, the results show that: a) the inactivity associated with a higher risk profile for chronic diseases, and b) the BMI appears as an important factor in determining the waist circumference, in addition to physical activity. The results show physical activity as an important focus of intervention measures aimed at controlling the overweight and the consequent increase in CRF and can lead to improved health of this group and their ability to work.
Share