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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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FEBRE AMARELA NA TERRA ROXA: AMBIENTE, SAÚDE E URBANIZAÇÃO NA CIDADE DE JAÚ - SP (1890-1910)
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Abstract in Portuguese
Esta dissertação trata das experiências vivenciadas pela cidade de Jaú, interior do estado de São Paulo, durante as epidemias de febre amarela. O recorte temporal da análise concentra-se entre 1890 e 1910. As epidemias de febre amarela foram identificadas na cidade pela primeira vez em 1892, o que mobilizou ações de combate de acordo com os saberes médico-científicos em vigor, com ênfase para as desinfecções e o isolamento dos doentes. Reaparecendo novamente em 1896 e 1897, a doença permeou o movimento de crescimento urbano e demográfico que se dava em razão da expansão da cafeicultura no estado. Pretende-se refletir sobre os reflexos sociais suscitados pelas epidemias e as conexões com o contexto estadual e nacional. O repertório de fontes, composto por impressos periódicos, obras memorialísticas, relatórios e ofícios do Serviço Sanitário do estado de São Paulo, entre outras, dão apoio para compreender as causas que favoreceram o surgimento de epidemias, em especial a febre amarela, bem como as ações de saúde e higiene pública aplicadas em consequência do período epidêmico. Com o intuito de combinar uma perspectiva ecológica da doença, a análise demonstra que a febre amarela foi um entrave para as cidades que se formavam em decorrência da “marcha do café”.
Abstract
The present dissertation is about the experiences lived by the people from the city of Jaú, in the state of São Paulo, during the yellow fever epidemics. The time frame of the analysis is concentrated between 1890 and 1910. Yellow fever epidemics were identified in the city for the first time in 1892, which mobilized combat actions according to the medical-scientific knowledge in force, with emphasis on disinfections and the isolation of the sick ones. With its reappearance in 1896 and 1897, the disease permeated the movement of urban and demographic growth that took place due to the expansion of coffee growing in the state. This work intends to reflect on the social consequences caused by the epidemics and the connections with the state and national context. The repertoire of sources, made up of periodicals, memorial works, reports and letters from the Sanitary Service of the São Paulo state, among others, provide support for understanding the causes that favored the emergence of epidemics, especially yellow fever, as well as the public health and hygiene actions applied as a result of the epidemic period. In order to combine an ecological perspective of the disease, the analysis demonstrates that yellow fever was an obstacle for the cities that were formed as a result of the “coffee march”.
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