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Sustainable Development Goals
10 Redução das desigualdadesCollections
- IOC - Artigos de Periódicos [12791]
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RACIAL DISCRIMINATION PREDICTS THE INCREASE IN BODY WEIGHT AND BMI IN BLACK INDIVIDUALS FROM ELSA-BRASIL COHORT
Alternative title
Discriminação racial prediz o aumento do peso corporal e do IMC em indivíduos pretos da coorte ELSA-BrasilAuthor
Affilliation
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Medicina e Hospital de Clínicas. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Saúde e Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva. Vitória, ES, Brasil / Universidade Federal de Ouro Preto. Programa de Pós- Graduação em Nutrição e Saúde. MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Medicina e Hospital de Clínicas. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Medicina e Hospital de Clínicas. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Medicina e Hospital de Clínicas. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Saúde e Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva. Vitória, ES, Brasil / Universidade Federal de Ouro Preto. Programa de Pós- Graduação em Nutrição e Saúde. MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Medicina e Hospital de Clínicas. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Medicina e Hospital de Clínicas. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
Resumo Investigou-se se a discriminação racial
acelera o ganho de peso corporal e o Índice de
Massa Corporal (IMC) em pretos e pardos participantes
do Estudo Longitudinal de Saúde do
Adulto (ELSA-Brasil) em quatro anos de seguimento.
Comparou-se o peso corporal e o IMC entre
a 1ª (2008-2010) e a 2ª visita (2012-2014) de
5.983 participantes pretos e pardos. A exposição à
discriminação racial e às covariáveis (idade, sexo,
escolaridade e centro de pesquisa) foram obtidas
na 1ª visita. Foram utilizados modelos lineares de
efeitos mistos estratificados por raça/cor da pele.
O relato de discriminação racial foi mais frequente
entre pretos (32,1%) do que em pardos (6,3%).
Durante o período de acompanhamento, pretos e
pardos ganharam uma média de 1,4kg e 1,2kg,
respectivamente. Esse aumento foi maior entre os
que relataram discriminação, quando comparados
aos que não relataram, tanto em pretos (2,1
kg vs. 1,0 kg, p < 0,001) quanto em pardos (1,9kg
vs. 1,1kg, p < 0,05). Após ajustes, os pretos, mas
não os pardos, que relataram discriminação racial
apresentaram maiores ganhos de peso e IMC
entre as visitas. Nossos resultados sugerem que a
redução da discriminação racial pode contribuir
para prevenir e/ou controlar o aumento da obesidade
no país.
Abstract
Abstract We investigated whether racial discrimination
accelerates the weight and Body
Mass Index (BMI) gain in Blacks and Browns
participants of the Brazilian Longitudinal Study
of Adult Health (ELSA-Brasil) in four years of
follow-up. We compared body weight and BMI
between the 1st (2008-2010) and 2nd visit (2012-
2014) of 5,983 Blacks and Browns participants.
Exposure to racial discrimination and covariates
(age, sex, education, and research center)
were obtained at the 1st visit. Linear mixed effects
models stratified by race/skin color were
used. Report of racial discrimination was more
frequent among Blacks (32.1%) than Browns
(6.3%). During the follow-up period, Blacks and
Browns gained an average of 1.4kg and 1.2kg, respectively.
This increase was greater among those
who reported discrimination when compared to
those who did not, both in Blacks (2.1kg vs.1.0kg,
p < 0.001) and Browns (1.9kg vs. 1.1kg, p < 0.05).
The results of the interaction between racial discrimination
and time showed that Blacks, but not
Browns, who reported racial discrimination had
greater weight and BMI gains between visits. Our
results suggest that reducing racial discrimination
would contribute to prevent and/or control obesity
increase in the country.
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