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- COC - Artigos de Periódicos [1198]
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O PAPEL DO AMBIENTE NATURAL NO PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO: CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DE GILBERTO FREIRE, SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA E CAIO PRADO JÚNIOR
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade de Brasília. Centro de Desenvolvimento Sustentável. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade de Brasília. Centro de Desenvolvimento Sustentável. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O objetivo deste artigo é analisar o papel do ambiente nas interpretações do Brasil desenvolvidas por Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. Destaca‐se, trazendo para primeiro plano, como a natureza está presente na formação social brasileira, segundo esses autores. A leitura realizada do pensamento dos três intelectuais centra‐se nas suas principais obras, lançadas entre os anos de 1933 e 1945: Casa Grande e Senzala (1933) e Nordeste (1937) de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil (1936) e Monções (1945) de Sérgio Buarque de Holanda e Formação do Brasil Contemporâneo (1942) de Caio Prado Júnior. De maneiras distintas, os não humanos emergem nessas obras como personagens ativos na construção histórica da sociedade brasileira, em uma abordagem integrada e ainda importante para os debates envolvendo a dualidade cultura‐natureza no âmbito da História Ambiental.
Abstract
Our aim is to present an analysis about the role of environment on social thought from Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda and Caio Prado Júnior. We highlight the role of the natural environment in Brazilian social formation. Our analysis of the thoughts of these three intellectuals regarded nature as the variable, instead of culture, which is hegemonic in the analytical tradition of the social sciences. The study of the works Casa Grande e Senzala (1933), Nordeste (1937) by Freyre, Raízes do Brasil (1936), Monções (1945) by Buarque de Holanda, and Formação do Brasil Contemporâneo (1942) by Prado Júnior showed that Nature appears as an active character in the historic building of the Brazilian society.
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