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“MANDA FAZER O DE HIV”: NARRATIVAS DE MULHERES SOROPOSITIVAS NA SEGUNDA DÉCADA DA EPIDEMIA DE AIDS (1990)
Vianna, Eliza da Silva | Date Issued:
2016
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O presente trabalho faz parte da pesquisa intitulada Aids por elas: feminização da soropositividade na segunda década da epidemia (1990), cujo
objetivo constitui compreender a relação entre os modelos de comportamento historicamente associados ao gênero feminino e o aumento de casos de soropositividade entre mulheres nos anos 1990. Para tanto, analisamos qualitativamente a experiência de mulheres que participaram do Grupo Pela Valorização, Integração e Dignidade do doente de Aids (Grupo Pela Vidda) e/ou escreveram autobiografias. Discutimos aqui algumas nuances identificadas na relação que as mulheres estudadas constroem com a experiência do adoecimento e o envolvimento público com a doença. A análise das fontes mostra que a revelação do diagnóstico e o comprometimento com o grupo de apoio e/ou a escrita autobiográfica representam um compromisso público que altera a concepção que essas mulheres têm de si mesmas, bem como provocam fissuras na representação social da Aids no período.
Abstract
The present study is part of the research entitled Aids for them: feminisation of seropositivity in the second decade of the epidemic (1990), whose goal is to understand the relationship between the models of behavior historically associated with the feminine gender and the increase of cases of seropositivity among women in the 1990s. For this purpose, we analyze qualitatively the experience of women who participated in the Group for the Valorization, Integration and Dignity of Aids patients (VIDDA Group) and/or have written autobiographies. We discuss here some hints identified in the relation that the studied women build on the experience of illness and public involvement with the disease. The analysis of the sources has shown that the revelation of the diagnosis and the commitment to the support group and/or the autobiographical writing represent a public commitment that changes the conception that these women have of themselves, as well as cause cracks in the social representation of Aids in the period.
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