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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59217
VIGILÂNCIA À SAÚDE DA DOENÇA DE CHAGAS EM MUNICÍPIOS ENDÊMICOS DE MINAS GERAIS: PERCEPÇÃO E CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DA VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA
Alternative title
Health surveillance of Chagas disease in endemic municipalities of Minas Gerais state, Brazil: perception and knowledge of Entomological Surveillance professionalsAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Juiz de Fora. Governador Valadares, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Juiz de Fora. Governador Valadares, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Traçar o perfil sociodemográfico dos agentes de combate a endemias (ACEs) dos municípios que compõem a microrregional de saúde de Itaúna, Minas Gerais; e apreender a percepção dos profissionais da vigilância entomológica sobre a doença de Chagas e serviços de saúde.
Metodologia: Aplicou-se um questionário semiestruturado aos ACEs e foi realizado um grupo focal com os coordenadores de endemias e digitadores.
Resultados: Dentre os ACEs, a maioria era do sexo feminino, entre 21 e 40 anos, com ensino médio, possuindo contrato de trabalho temporário há menos de 5 anos. Foi possível apreender: as más condições de trabalho dos ACEs, destacando-se a alta rotatividade e defasagem salarial; ausência de ações de promoção à saúde relacionadas à doença de Chagas; desarticulação entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e Vigilância à Saúde (VS); e críticas às ações de controle da doença pós-processo de descentralização da saúde.
Conclusões: Há urgência na concretização da legislação inerente à natureza trabalhista e às condições de trabalho dos ACEs, bem como ao planejamento conjunto das ações de APS e VS, garantindo a atenção integral por meio de ações de promoção à saúde voltadas à população, focando especialmente a doença de Chagas, consolidando o SUS.
Abstract
Objective: To trace the sociodemographic profile of endemic disease combat agents (ACEs) in the municipalities that make up the health microregion of Itaúna, Minas Gerais; and apprehend the perception of entomological surveillance professionals about Chagas disease and health services.
Methodology: A semi-structured questionnaire was applied to the ACEs and a focus group was held with coordinators of endemic diseases and typists.
Results: Among the ACEs, the majority were female, between 21 and 40 years old, with high school education, with a temporary work contract for less than 5 years. It was possible to apprehend: the poor working conditions of the ACEs, highlighting the high turnover and wage gap; absence of health promotion actions related to Chagas disease; disarticulation between Primary Health Care (PHC) and Health Surveillance (HS); and criticism of disease control actions after the health decentralization process.
Conclusions: There is an urgent need to implement the legislation inherent to the labor nature and working conditions of the ACEs, as well as the joint planning of PHC and SV actions, guaranteeing comprehensive care through health promotion actions aimed at the population, focusing especially on Chagas disease, consolidating the SUS.
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