Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59431
Type
DissertationCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
PREVALÊNCIA DE TRYPANOSOMA CRUZI EM PEQUENOS MAMÍFEROS CAPTURADOS EM UM ASSENTAMENTO RURAL NA AMAZÔNIA CENTRAL
Antropização;
Mamíferos – Rodentia;
Mamíferos - Didelphimorphia.
Teles, Adria Maria Matos | Date Issued:
2021
Author
Advisor
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.
Abstract in Portuguese
A Doença de Chagas é uma antropozoonose causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. É endêmica na América Latina mas é dispersada por vários continentes, onde há aproximadamente 6 a 7 milhões de pessoas com a doença. No Brasil há aproximadamente 1 milhão de casos e o ciclo de transmissão se mantem entre mamíferos e triatomíneos e humanos. Processos de antropização, tais como desmatamento, atividades agropecuárias, urbanização alteram o ambiente e consequentemente o padrão de transmissão de patógenos que têm seus ciclos de vida mantidos por insetos vetores e reservatórios silvestres. Este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de T. cruzi em pequenos mamíferos das ordens Rodentia e Didelphimorphia capturados em diferentes paisagens de um assentamento rural na Amazônia Central. Para isso foram utilizadas amostras de fígado de pequenos mamíferos não voadores, coletados no Assentamento Rural de Rio Pardo. A identificação de T. cruzi foi realizada por PCR. Foi observada infecção por T. cruzi em 4,6%, (6/130) dos pequenos mamíferos avaliados. Na Ordem Didelphimorphia 8% (4/50) dos indivíduos estavam infectados, sendo 2 indivíduos de Micoureus dememrarae e 2 de Didelphis marsupialis. Na Ordem Rodentia 2,5% (2/80) dos indivíduos da espécie Neacomys sp. estavam infectados. Todos os indivíduos infectados foram coletados em ambientes de floresta. Nossos resultados mostram que D. marsupiais, M. demerarae e Neacomys sp. atuam como reservatórios silvestres de T. cruzi em Rio Pardo e que o risco de transmissão envolvendo essas espécies está em áreas florestais. Em ambientes peridomiciliares parece não haver risco de transmissão de T. cruzi com envolvimento das espécies de mamíferos estudadas, devido à ausência de indivíduos infectados com o parasito.
Abstract
Chagas disease is an anthropozoonosis caused by the flagellate protozoan Trypanosoma cruzi. It is endemic in Latin America but is spread across several continents, where approximately 6 to 7 million people are infected with the disease. In Brazil there are approximately 1 million cases and the transmission cycle remains between mammal reservoirs and triatomine insect vectors and humans. Anthropization processes, such as deforestation, agricultural activities and urbanization, alter the environment and consequently the transmission dynamics of pathogens whose life cycles occurre among vector insects and wild reservoirs. This study aimed to evaluate the prevalence of T. cruzi in small mammals of the orders Rodentia and Didelphimorphia captured in different landscapes of a rural settlement in Central Amazon. For the study were used liver tissue from non-volant small mammals collected in the Rural Settlement of Rio Pardo. Identification of T. cruzi was realized by PCR. Infection by T. cruzi was found in 4.6% (6/130) of the small mammals collected, 8% (4/50) of the Didelphimorphia and 2.5% (2/80) of the Rodentia, being the species Neacomys sp. infected were. All infected were collected in forest environments. Our results show that D. marsupiais, M. demerarae and Necomys sp. act as wild reservoirs of T. cruzi in Rio Pardo and that the transmission risk involving these species occurs in forest areas. In peridomiciliary environments there seems to be no risk for T. cruzi transmission involving the studied mammal species, due to the absence of individuals infected with the parasite.
Keywords in Portuguese
Doença de Chagas;Antropização;
Mamíferos – Rodentia;
Mamíferos - Didelphimorphia.
Share