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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59594
DESIGUALDADES NA ESPERANÇA DE VIDA SAUDÁVEL POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Fatores Socioeconômicos
Desigualdades em saúde
Inquéritos Epidemiológicos
Alternative title
Inequalities in healthy life expectancy by Federated StatesAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
OBJETIVO: Estimar a esperança de vida saudável aos 60 anos por sexo e Unidade da Federação
e investigar as desigualdades geográficas e por nível socioeconômico.
MÉTODOS: A esperança de vida saudável foi estimada pelo método de Sullivan, com base nas
informações da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Foram adotados três critérios para definição
de estado “não saudável”: autoavaliação de saúde ruim, funcionalidade para realização das
atividades da vida diária, e presença de doença crônica não transmissível com grau intenso de
limitação. O indicador de nível socioeconômico foi construído com base no número de bens no
domicílio e grau de escolaridade do responsável. Para analisar as desigualdades geográficas e
por nível socioeconômico, foram calculadas medidas de desigualdade, como a razão, a diferença
e o coeficiente angular.
RESULTADOS: A esperança de vida saudável entre os homens variou de 13,8 (Alagoas) a 20,9
(Espírito Santo) para o critério de autoavaliação de saúde ruim. Entre as mulheres, as estimativas
correspondentes foram sempre mais altas e variaram de 14,9 (Maranhão) a 22,2 (São Paulo).
Quanto à razão de desigualdades por Unidade da Federação, as medianas foram sempre maiores
para a esperança de vida saudável do que para a esperança de vida, independentemente da
definição adotada para estado saudável. Quanto às diferenças por Unidade da Federação,
a esperança de vida saudável chegou a ser sete anos maior em um estado do que em outro.
Por nível socioeconômico, foram encontradas diferenças de três e quatro anos, aproximadamente,
entre os últimos e primeiro quintos, para homens e mulheres, respectivamente.
CONCLUSÕES: Além de os indicadores de mortalidade estarem associados às condições de
vida, as desigualdades são ainda mais pronunciadas quando o bem-estar e as limitações nas
atividades habituais são levados em consideração, mostrando a necessidade de promover ações
e programas para diminuir o gradiente socioespacial.
Abstract
OBJECTIVES: To estimate the healthy life expectancy at 60 years by sex and Federated States
and to investigate geographical inequalities by socioeconomic status.
METHODS: Healthy life expectancy was estimated by the Sullivan method, based on the
information of the National Survey on Health, 2013. Three criteria were adopted for the definition
of “unhealthy state”: self-assessment of bad health, functionality for performing the activities of
daily living, and the presence of noncommunicable disease with intense degree of limitation.
The indicator of socioeconomic status was built based on the number of goods at household
and educational level of the head of household. To analyze the geographical inequalities and
socioeconomic level, inequality measures were calculated, such as the ratio, the difference, and
the angular coefficient.
RESULTS: Healthy life expectancy among men ranged from 13.8 (Alagoas) to 20.9 (Espírito Santo)
for the self-assessment criterion of bad health. Among women, the corresponding estimates were
always higher and ranged from 14.9 (Maranhão) to 22.2 (São Paulo). As to the ratio of inequality
by Federated State, the medians were always higher for healthy life expectancy than for life
expectancy, regardless of the definition adopted for healthy state. Regarding the differences per
Federated State, the healthy life expectancy was seven years higher in one state than in another.
By socioeconomic status, differences of three and four years were found, approximately, between
the last and first fifth, for men and women, respectively.
CONCLUSIONS: Despite the association of the mortality indicators with living conditions,
the inequalities are even more pronounced when the welfare and the limitations in usual
activities are considered, showing the necessity to promote actions and programs to reduce
the socio-spatial gradient.
Keywords in Portuguese
Expectativa de VidaFatores Socioeconômicos
Desigualdades em saúde
Inquéritos Epidemiológicos
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