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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60474
PREVALÊNCIA E FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS ASSOCIADOS AO BEBER PESADO NO BRASIL: ANÁLISES TRANSVERSAIS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE
Alternative title
Prevalence and sociodemographic factors associated with heavy drinking in Brazil: crosssectional analyses of the National Health SurveyAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Este estudo teve o objetivo de caracterizar o hábito de beber pesado na população brasileira, utilizando os dados das duas edições da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 e 2019. Métodos: O tamanho das amostras em 2013 e 2019 foi de 60.202 e 88.943 indivíduos de 18 anos ou mais, respectivamente. Foram estimadas as prevalências do hábito de beber pesado (definido por 8 ou mais doses por semana para as mulheres e 15 ou mais doses para os homens) e os intervalos de confiança por sexo, faixa etária, grau de escolaridade, cor da
pele/raça, estado civil e situação de residência (urbana/rural). Foram usados modelos de regressão de Poisson para comparar as prevalências. Resultados: 6,1% dos brasileiros tinham o hábito de beber pesado em 2013 e 7,3% em 2019. Nas duas edições da Pesquisa Nacional de Saúde, observou-se um gradiente de diminuição do beber pesado durante a vida, com as maiores prevalências entre os adultos jovens, entre os homens, com baixo nível de escolaridade, entre os solteiros e residentes da área urbana. Conclusões: As altas prevalências
encontradas expõem a necessidade de considerar o hábito de beber pesado como um fator de risco à saúde da população brasileira e a urgência em adotar estratégias para a sua diminuição.
Abstract
Objective: This article aims to characterize the heavy drinking behavior in the Brazilian population, using data from the two editions of the “National Health Survey” (PNS), 2013 and 2019. Methods: The sample sizes in 2013 and 2019 were 60,202 and 88,943 individuals aged 18 years or older, respectively. The prevalence of the habit of heavy drinking (defined as 8 or more doses per week for women, and 15 or more doses for men) was estimated, and the confidence intervals were defined by sex, age group, schooling, skin color/race, marital status and household status (urban/rural). Poisson regression models were used to compare prevalence rates. Results: 6.1% of Brazilians were heavy drinkers in 2013, and 7.3% in 2019. In the two editions of the PNS there was a gradient of reduction in heavy drinking throughout life, being the highest prevalence among young adults, men, with low schooling, single and living in the urban area. Conclusions: The high prevalence rates expose the need to consider the habit of heavy drinking as a risk factor for the health of the Brazilian
population, and the urgency to adopt strategies to reduce it.
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