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A REDE DOS ANARQUISTAS ITALIANOS EM SÃO PAULO NO SÉCULO XX
Affilliation
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Departamento de História. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O fluxo migratório de anarquistas italianos, tendo como destino o cone Sul-Americano, fez parte das redes transnacionais construídas pelos militantes, especialmente entre o final do dezenove e início do século XX. O encontro de muitos anarquistas italianos em São Paulo permitiu a criação de vários grupos de afinidades para o aperfeiçoamento da propaganda. Através das análises biográficas dos principais anarquistas que escreveram no periódico La Battaglia (Oreste Ristori, Alessandro Cerchiai, Angelo Bandoni, Tobia Boni e Gigi Damiani), pretendemos demonstrar que tais relações de afinidades foram mediadas a partir das identidades sociais desses ativistas. Nos últimos anos, os anarquistas italianos em São Paulo têm sido classificados como sendo individualistas por uma nova historiografia que não é capaz de investigar as peculiaridades deste grupo. Portanto, esta proposta compartilha a ideia de que o anarquismo transatlântico, em razão de sua complexidade, apenas pode ser compreendido por análises específicas.
Abstract
The Italian anarchist immigration to the South American cone was part of transnational networks built by the anarchist activists, especially in the end of the 19th and the beginning of the 20th centuries. The encounter of many Italian anarchists in São Paulo allowed the creation of several affinity groups working together to improve the propaganda. Through the biographical analysis of the principal anarchists writing in La Battaglia (Oreste Ristori, Alessandro Cerchiai, Angelo Bandoni, Tobia Boni, Gigi Damiani), we intend to show that the affinity relationships were mediated by the social identities of the activists. In the last years, the Italian anarchists in São Paulo have been classified as individualists by a new historiography which isn't able to investigate the singularity of this group. Therefore, this proposal shares the idea that, due to its complexity, the transatlantic anarchism can only be understood by specific analysis.
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