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ThesisCopyright
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2018-12-30
Sustainable Development Goals
01 Erradicação da pobrezaCollections
Metadata
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DAS BOCAS FAMINTAS ÀS SORRIDENTES: UMA ANÁLISE DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL DO BRASIL /
Lorena Sobrinho, José Eudes de | Date Issued:
2014
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz, Institudo Aggeu Magalhães, Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
O objetivo deste estudo foi analisar a Política Nacional de Saúde Bucal do Brasil e suainterface com as iniciativas governamentais para combate à pobreza, miséria e exclusão socialentre 1995 e 2013. Foram coletados dados em bases públicas, por meio de revisão documentale bibliográfica e entrevistas semiestruturadas. O Programa Microsoft Excel for Mac® 2011 emVersão 14.2.0 foi utilizado para formatar tabelas, quadros e gráficos. Aplicou-se o método deanálise de políticas de saúde preconizado por Walt, Gilson e Araújo. Identificou-sediminuição da desigualdade de renda e pobreza e aumento da renda média mensal. O ano de2004 foi favorável à entrada da saúde bucal na agenda de prioridades, sendo fácil a tomada dedecisão pela implantação, após formulação ampla e participativa do seu conteúdo. Houveaumento da cobertura populacional e do escopo das ações e serviços de saúde bucal nosdiversos níveis de complexidade, com foco em populações excluídas como índios, moradoresde zona rural, de áreas quilombolas, fluviais e ribeirinhas, e em pacientes com necessidadesespeciais. Foram criados 816 Centros de Especialidades Odontológicas e 1.465 LaboratóriosRegionais de Prótese Dentária. Apesar das boas proporções de cirurgiões-dentistas porhabitantes, ainda há uma concentração destes profissionais no Sul e Sudeste. Vaziosassistenciais persistem no Norte e se elucida uma necessidade de estruturar os serviços emuma rede integrada. Com o incremento no financiamento do setor houve melhoria nacobertura dos serviços. Porém, os municípios continuam sendo os principais responsáveispelo custeio, o que precisa ser revisto na lógica de pacto federativo. Também cresceu o setorsuplementar da saúde bucal, sobretudo com o surgimento de uma nova classe econômica.Como impactos na situação de saúde se destacam a redução do número de dentes perdidos edo CPO-D em todas as faixas etárias. Desigualdades regionais continuam marcantes.
Abstract
The aim of this study was to analyze the National Oral Health Policy of Brazil and itsinterface with government initiatives to combat poverty, misery and social exclusion between1995 and 2013. Data was collected in public databases, through documentary and literaturereview and semi-structured interviews. Microsoft Excel Program for Mac 2011 on version14.2.0 was used to format spreadsheet, charts and graphs. It was applied the health policyanalysis method advocated by Walt, Gilson and Araújo. It was identified a decrease in incomeinequality and poverty and increase the average monthly income. The year 2004 wasfavorable to the entry of oral health in priority schedule, being easy the decision making forthe implementation, after its extensive and participatory formulation. There was an increase inpopulation coverage and scope of actions and oral health services at different complexitylevels, focusing on excluded populations as indians, rural areas residents, the quilombolas(closed particular group of native inhabitants), river and riparian areas, and patients withspecial needs. 816 Dental Specialty Centers and 1.465 Prosthodontics Regional Laboratorieswere created. Despite the good proportions of dentists per population, there is a concentrationof these professionals in the South and Southeast. Welfare gaps persist in the North andelucidates a need of setting services in an integrated network. With the increase in financingthe sector, there was an improvement on service coverage. However, the counties are stillprimarily responsible for funding, fact that needs to be revised in the logic of the federal pact.Also increased the supplementary sector oral health, especially with the emergence of a neweconomic class. As impacts on health conditions stand to reduce the number of missing teethand DMFT in all age groups. Regional inequalities continue striking.
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