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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61386
Type
DissertationCopyright
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Sustainable Development Goals
08 Trabalho decente e crescimento econômicoCollections
Metadata
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MIGRAÇÕES INTERNAS E PRESSÃO ARTERIAL NO RIO GRANDE DO SUL
Leal, Maria do Carmo | Date Issued:
1981
Alternative title
Internal migrations and blood pressure in Rio Grande do SulAuthor
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este trabalho foi realizado no Estado do Rio Grande do Sul entre os meses de maio e novembro de 1978. Foram amostrados 2.056 domicílios num total de 4.835 pessoas entre 20 a 74 anos de idade. A amostra foi composta por quatro estados: Porto Alegre, Cinturão Metropolitano, Interior Urbano e Interior Rural. Cada estado correspondeu a 1/4 da amostra. No questionário individual inqueriu-se sobre aspectos sócio-culturais, dentre os quais a migração. Utilizou-se um esfigmomanômetro de coluna de mercúrio, modelo Tycos modificado para leitura das pressões arteriais. Foram tomadas duas medidas da pressão arterial com intervalo de 1/2 hora entre elas. Os dados apresentados referem-se à segunda medida da pressão diastólica (fase V dos sons de Korotkow). O Estado do Rio Grande do Sul até 1940 era essencialmente agrícola. Apenas 31% da população residia em cidades. Em 1970 este percentual subiu para 53.3%, evidenciando um deslocamento demográfico acentuado no sentido campo-cidade. A Região Metropolitana (Porto Alegre + Cinturão Metropolitano), área industrializada, foi o palco deste processo e sofreu um crescimento populacional de 81% no decênio 1960-1970. Analisou-se as interelações entre migrações internas e as médias de pressão arterial diastólica padronizadas por idade e índice de Quetelet. As médias de pressão arterial diastólica dos naturais da Área Rural e dos homens migrantes que retornaram à esta área foram as mais baixas (p<0.05). Por outro lado os migrantes que se dirigiram para o Cinturão Metropolitano e as mulheres que migraram para Porto Alegre apresentaram as médias mais altas (p<0.05). A comparação entre as médias de pressão arterial diastólica dos naturais e migrantes de cada estado mostraram semelhança. Quando se comparou as médias de pressão dos migrantes com a dos naturais do local de nascimento, encontrou-se que apenas os nascidos no Interior Rural eram diferentes dos naturais (p<0.05).
Abstract
This work was carried out in the State of Rio Grande do Sul between the months of May and November 1978. 2,056 households were sampled with a total of 4,835 people between 20 and 74 years of age. The sample was composed of four states: Porto Alegre, Metropolitan Belt, Urban Interior and Rural Interior. Each state corresponded to 1/4 of the sample. The individual questionnaire asked about socio-cultural aspects, including migration. A mercury column sphygmomanometer, modified Tycos model, was used to read blood pressure. Two blood pressure measurements were taken with an interval of 1/2 hour between them. The data presented refer to the second measurement of diastolic pressure (phase V of Korotkow sounds). The State of Rio Grande do Sul until 1940 was essentially agricultural. Only 31% of the population lived in cities. In 1970 this percentage rose to 53.3%, demonstrating a marked demographic shift towards the countryside and the city. The Metropolitan Region (Porto Alegre + Metropolitan Belt), an industrialized area, was the stage for this process and experienced population growth of 81% in the 1960-1970 decade. The interrelations between internal migrations and mean diastolic blood pressure standardized by age and Quetelet index were analyzed. The average diastolic blood pressure of those born in the Rural Area and of migrant men who returned to this area were the lowest (p<0.05). On the other hand, migrants who went to the Metropolitan Belt and women who migrated to Porto Alegre had the highest averages (p<0.05). The comparison between the average diastolic blood pressure of natives and migrants from each state showed similarity. When comparing the average pressure of migrants with that of those born in the place of birth, it was found that only those born in the Rural Interior were different from those born in the country (p<0.05).
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