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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61608
BEM VIVER DOS JOVENS INDÍGENAS: SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO URBANO DE MANAUS, AMAZONAS
Verçosa, Viviane Lima | Date Issued:
2023
Author
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.
Abstract in Portuguese
O presente estudo realizou uma investigação acerca dos aspectos que envolvem o Bem Viver e sua inter-relação com a saúde mental de jovens indígenas no contexto da cidade de Manaus, Amazonas. Especificamente, propõe-se descrever a realidade dos jovens que vivem na Comunidade Parque das Tribos, compreendendo suas vivências e os modos de viver na cidade. Tal proposta implicou a necessidade de um diálogo transversal de saberes tradicionais, científicos, culturais, e, sobretudo, valorizando o lugar de fala dos jovens, atuantes como agentes participativos do processo, buscando, através das suas narrativas, modos de empoderamento das suas ações no território. As informações foram produzidas um roteiro de entrevista, dando ênfase às narrativas de vida e experiências dos jovens. Os resultados revelaram que os espaços coletivos educacionais e de saúde são, em muitos casos, promotores de preconceito e racismo, sendo potencializadores de dificuldades relacionais e de sofrimento psicossocial. Assim, é relevante desenvolver, juntamente com os jovens indígenas estratégias para discutir formas de mitigar as questões relacionadas ao racismo e ao preconceito. A prevenção e a promoção da saúde devem ir para além de um cuidado individualizado na superação de posturas segregadoras segregadoras e coloniais da sociedade não indígena.
Abstract
The present study proposed an investigation about the aspects that involve Good Living and its interrelationship with the mental health of young indigenous people in the context of the city of Manaus, Amazonas. Specifically, it proposes to describe the reality of the young people who live in the Parque das Tribos Community, and how their experiences and opportunities have occurred. This proposal implied the need for a transversal dialogue of traditional, scientific, cultural knowledge, and above all, valuing the place of speech of young people, acting as actively participatory agents in the process, expanding the empowerment linked to their narratives that carry plural characteristics of social participation. The information comes from the application of a semi-structured interview instrument, emphasizing the life narratives and experiences of young people. The results revealed, among other factors, the importance of collective educational and health spaces, which are often promoters of prejudice and racism and potentializers of relational difficulties and mental and/or emotional suffering. Which leads us to promote the importance of seeking, together with indigenous people who live in an urban context, strategies to discuss ways to mitigate issues related to racism and prejudice, in addition to qualified listening and taking actions to produce care and prevention of exclusion and segregating postures of non-indigenous society.
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