Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61757
Type
ThesisCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
ADOECER E SE QUEIXAR: ESCRAVIDÃO E DOENÇA NO SANTIAGO DO CHILE (1740-1823)
Vulnerabilidade Social
Doença
História do Século XVIII
História do Século XIX
Araya Fuentes, Tamara Alicia | Date Issued:
2023
Author
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Trata da relação entre as pessoas escravizadas e suas experiências de doenças no Chile colonial tardio e as primeiras décadas da República. Tem como objetivo principal entender e refletir cómo as pessoas escravizadas viveram as doenças, e compreender como esse fenômeno conseguiu desestabilizar, remover, discutir, modificar e pleitear a escravidão. Em outras palavras argumento que a experiencia da doença impactou de manera particular as vidas das pessoas escravizadas de origem afrodescendente num contexto onde predominou a escravidão urbana e doméstica, e que permitem observar como questões comuns de saúde subtilmente minaram elementos da escravidão, que por sua parte é entendido como uma relação e uma instituição. Esto parte de um entendimento inicial quem entende a doença como um fenômeno mórbido e cultural, que é integrado por diferentes elementos, tais como o corpo, a cor, a dor e a queixa, ou capacidade de reclamação. Minha pesquisa se baseia principalmente em processos civis e crimes, complementados com documentos administrativos do Cabildo, ou Municipio de Santiago, papeis do escrivão como vendas, testamentos e inventários, assim como documentos médicos e livros hospitalares. Os registros informam sobre o contexto colonial chileno tardio das últimas décadas do domínio Bourbônico, até a Independência política durante as primeiras décadas do século XIX.
Abstract
Deals with the relationship between enslaved people and their experiences of illness in late colonial Chile and the first decades of the Republic. Its main objective is to understand how enslaved people experienced illness, and how this phenomenon is capable to destabilize, remove, discuss, modify and plead slavery. I argue that the experience of illness impacted the lives of enslaved people of African descent in a context where urban and domestic slavery predominated, and how common health issues subtly undermined elements of slavery, which is understood as a relationship and an institution. This doctoral thesis starts from an initial understanding who understands illness as a morbid and cultural phenomenon, which is integrated by different elements, such as the body, colour, pain and the complaint, or ability to complain. My research is based primarily on civil and criminal cases, with administrative documents from the Cabildo, or Municipio de Santiago, clerk's papers such as sales, wills and inventories, as well as medical documents and hospital books. The period envolves the late Chilean colonial context of the last decades of Bourbon rule, up to political Independence during the first decades of the 19th century.
DeCS
Pessoas EscravizadasVulnerabilidade Social
Doença
História do Século XVIII
História do Século XIX
Share