Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61826
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
- COC - Artigos de Periódicos [1193]
Metadata
Show full item record
DAS EPIDEMIAS À SAÚDE MENTAL: UMA ANÁLISE SOBRE OS ESPAÇOS DE RECEPÇÃO DE IMIGRANTES (1850-1947)
Alternative title
From epidemics to mental health: an analysis of the reception spaces for immigrants (1850-1947)Affilliation
Centro de Memória da Imigração da Ilha das Flores (UERJ/FFP). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O artigo tem como objetivo analisar as relações entre saúde e imigração a partir dos espaços de recepção de imigrantes construídos pelo governo brasileiro entre a segunda metade do século XIX e início do XX. Tal período histórico é marcado por um intenso deslocamento migratório da Europa para a América, chamado de “Grande Imigração”, que também foi acompanhado por maior circulação de microrganismos causadores de doenças, com destaque para as epidemias de febre amarela e cólera. Posteriormente, a discussão sobre a saúde mental dos estrangeiros somou-se à preocupação do governo, passando a integrar as questões de saúde pública. A partir da análise da legislação, dos relatórios ministeriais e de artigos publicados na imprensa que tratam das estruturas governamentais de recepção, inspeção, acolhimento e encaminhamento de imigrantes, pretende-se demonstrar a importância fundamental que o debate científico sobre o contágio das doenças desempenhou sobre as políticas imigratórias brasileiras.
Abstract
The article aims to analyze the relationship between health and immigration from the reception spaces for immigrants built by the Brazilian government between the second half of the 19th century and the beginning of the 20th. This historic period is marked by an intense migratory displacement from Europe to America, called “Great Migration”, which was also accompanied by a greater circulation of microorganisms that cause diseases, with emphasis on the epidemics of yellow fever and cholera. Subsequently, the discussion on the mental health of foreigners was added to the government’s concern, becoming part of public health issues. Based on the analysis of legislation and ministerial reports that deal with government structures for receiving, inspecting, welcoming and referring immigrants, it is intended to demonstrate the fundamental importance that the scientific debate on the contagion of diseases played on Brazilian immigration policies.
Share