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DissertationCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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LA RACIONALIDAD DE LA CURA: MITO Y SIMBOLO EN LA TERAPEUTICA MODERNA
Uribe Merino, José Fernando | Date Issued:
1990
Alternative title
The rationality of the cure: myth and symbol in modern therapeuticsAuthor
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Esta tese analisa a relação entre o modelo médico dominante e o quadro geral da prática científica na sociedade moderna. Partimos da hipótese geral da existência de uma relação clara entre as características do nosso modelo de cientificidade, baseado em critérios de verdade, objetividade e cientificidade, e a terapêutica médica. Nesse sentido, a concepção mecânica do universo se expressa na compreensão da doença e da terapia, enquanto o corpo humano é entendido como uma máquina, e a doença como uma avaria ou falha no seu funcionamento. Da mesma forma, nosso ponto de vista é que os critérios de verdade, cientificidade e objetividade que sustentam a prática científica tornaram-se um mito da prática científica, pois aparecem como a garantia para alcançar o verdadeiro conhecimento, tornando-se o único caminho aceitável e válido para o comunidade científica, no processo de conhecimento da realidade. Este mito se expressa na prática médica, na ilusão da possibilidade de acabar com as doenças se forem utilizados determinados procedimentos, muitas vezes de natureza técnica. Analisa-se também como a prática médica, e em geral todo o modelo biomédico, faz uso de uma série de recursos simbólicos, que respondem e perpetuam o seu caráter mítico. Esses símbolos garantem a continuação ou imposição ideológica de uma determinada forma de conceber o fenômeno saúde-doença e de desenvolver a terapêutica. A um nível simbólico, exprime-se então a imposição a outras racionalidades terapêuticas e a outros modelos médicos de uma determinada concepção médica que sustenta a ideologia dominante na sociedade capitalista. No caso da terapia médica, e especificamente na relação médico-paciente, e na utilização da medicina como recurso terapêutico, trata-se de mostrar o que são essas expressões simbólicas e qual o seu papel. Por fim, trata-se de mostrar como em outros modelos médicos ou em outras terapias existem representações da doença, que tentam superar o reducionismo da doença, que tentam superar o reducionismo biomédico, e como esses modelos também estão desenvolvendo processos terapêuticos alternativos , que se tornaram novas soluções para enfrentar a doença. Esse mundo de símbolos que analisamos no modelo biomédico, encontramos nesses outros modelos, adquirindo outros significados e também cumprindo outros papéis na terapia, o que nos mostra a importância de dar novos significados à saúde, à doença e à doença.
Abstract
This thesis analyzes the relationship between the dominant medical model and the general framework of scientific practice in modern society. We start from the general hypothesis of the existence of a clear relationship between the characteristics of our model of scientificity, based on criteria of truth, objectivity and scientificity, and medical therapy. In this sense, the mechanical conception of the universe is expressed in the understanding of illness and therapy, while the human body is understood as a machine, and illness as a breakdown or failure in its functioning. Likewise, our point of view is that the criteria of truth, scientificity, and objectivity that underpin scientific practice have become a myth of scientific practice, as they appear as the guarantee to achieve true knowledge, becoming the only way. acceptable and valid for the scientific community, in the process of knowing reality. This myth is expressed in medical practice, in the illusion of the possibility of ending diseases if certain procedures are used, which are frequently of a technical nature. It is also analyzed how medical practice, and in general the entire biomedical model, makes use of a series of symbolic resources, which respond to and perpetuate its mythical character. These symbols guarantee the continuation or ideological imposition of a certain way of conceiving the health-disease phenomenon, and of developing therapy. At a symbolic level then, the imposition on other therapeutic rationalities and other medical models of a certain medical conception that supports the dominant ideology in capitalist society is expressed. In the case of medical therapy, and specifically in the doctor-patient relationship, and in the use of medicine as a therapeutic resource, it is about showing what these symbolic expressions are and what their role is. Finally, it is about showing how in other medical models or in other therapies, there are representations of the disease, which try to overcome the reductionism of the disease, which try to overcome biomedical reductionism, and how these models are also developing alternative therapeutic processes, which They have become new solutions to face the disease. This world of symbols that we analyze in the biomedical model, we find in these other models, acquiring other signifiers and also fulfilling other roles in therapy, which shows us the importance of giving new meanings to health, illness and disease. therapy.
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En esta tesis se analiza la relación existente entre el modelo médico dominante, y el marco general del hacer científico en la sociedad moderna. Se parte de la hipótesis general de la existencia de una clara relación entre las características de nuestro modelo de cientificidad, fundado en criterios de verdad, objetividad y cientificidad, y la terapéutica médica. En este sentido la concepción mecánica del universo, se expresa en la comprensión de la enfermedad y de la terapia, en tanto el cuerpo humano es entendído como uma máquina, y la enfermedad como una avería o una falla en su funcionamiento. Igualmente nuestro punto de vista es que los criterios de verdad, cientificidad, y objetividad que fundamentan el hacer científico, se han convertido en un mito de la práctica científica, en tanto aparecen como la garantía para alcanzar un conocimiento verdadero, convirtiendose en el único camino aceptable y válido para la comunidad científica, en el proceso de conocer la realidad. Este mito se expresa en la práctica médica, en la ilusión de la posibilidad de acabar con las enfermedades, si se emplean determinados procedimentos, los cuales son frecuentemente de orden técnico. Se analiza tambien como la práctica médica, y en general todo el modelo biomédico, hace uso de una serie de recursos simbólicos, que responden y perpetúan su carácter mítico. Estos símbolos garantizan la continuación o imposición ideológica de una determinada manera de concebir el fenómeno salud-enfermedad, y de desarrollar la terapéutica. A nivel simbólico entonces, se expresa la imposición sobre otras racionalidades terapúeticas y otros modelos médicos, de una determinada concepción médica sustentadora de la ideología dominante en la sociedad capitalísta. En el caso de la terapéutica médica, y concretamente en la relación médico-paciente, y en el empleo del medicamento como recurso terapéutico, se trata de mostrar cuales son estas expresiones simbólicas y cual es su papel. Finalmente se trata de mostrar como en otros modelos médicos o en otras terapias, se tienen representaciones de la enfermedad, que intentan superar el reduccionismo de la enfermedad, que intentan superar el reduccionismo biomédico, y como tambien estos modelos vienen desarrollando procesos terapéuticos alternativos, que se han convertido en nuevas soluciones para enfrentar la enfermedad. Este mundo de los símbolos que analizamos en el modelo biomédico, lo encontramos en estos otros modelos, adquiriendo otros significantes y cumpliendo tambien otros papeles en la terapia, lo que nos demuestra la importancia de darle nuevos siginificados a la salud, a la enfermedad y a la terapia.
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