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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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PREVALÊNCIA DE USO DE PRODUTOS VITAMÍNICOS E MINERAIS EM IDOSOS
Medicamentos à Base de Vitaminas e Minerais
Automedicação
Hábitos de Consumo de Medicamentos
Idosos
Prevalência
Santos, Iramar Santana dos | Date Issued:
2000
Alternative title
Prevalence of use of products vitamin and minerals in agedAuthor
Advisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A população de idosos, em franco crescimento no mundo e no Brasil, está exposta a gastos excessivos com medicamentos e a sofrer seus efeitos indesejáveis; dentre eles merecem destaque os produtos à base de vitaminas e minerais. Difundidos mundialmente como efetivos na prevenção e até cura de várias doenças como o câncer e as doenças cardiovasculares, estes medicamentos encontram um amplo e elevado campo de consumo entre os idosos, com predominância nas mulheres. Num desenho seccional, analisamos os produtos e a prevalência do uso de produtos vitamínicos e minerais consumidos por um grupo de idosas, baseando-nos na Portaria SVS/MS n° 40 de 13 de janeiro de 1998; os produtos foram classificados como adequados ou inadequados, conforme os critérios de qualidade definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e na Relação Nacional de Medicamentos (RENAME), que estabelecem que os medicamentos devem ser utilizados na forma de monofármaco e caracterizam mau uso como a não prescrição e a adoção de mais de quatro fármacos por idoso. Os dados analisados originaram-se da pesquisa "Medicamentos, Saúde e Acidentes" realizada em 1.033 idosas que freqüentaram a Universidade Aberta da Terceira Idade, UnATI/UERJ, no período de 1992 a 1995, onde, após exclusões e recusas, 61% desta população (634) foi inquerida, utilizando como instrumento um questionário padronizado. Encontrou-se um consumo de 2.462 produtos donde 374 eram à base de vitaminas e minerais. A prevalência dos produtos vitamínicos e minerais foi de 15,2%, proporção que se apresentou maior quando comparada com estudos anteriores. Conforme os critérios estabelecidos, 42,6% dos produtos à base de vitaminas e minerais foram monofármacos e apresentaram maior percentual de associações de princípios ativos que os não vitamínicos (75,9%); 26,3% continham de 2 a 4 princípios e 26%, cinco ou mais princípios ativos. Apenas 35,9% dos vitamínicos e minerais atenderam aos critérios de adequação, enquanto que 59% foram inadequados; em 5,1% deles não foi possível identificar a fórmula. A proporção da prescrição médica foi de 86,2% para os produtos não vitamínicos e minerais e de 76,9% para os vitamínicos e minerais, indicando que o ato de prescrever foi menos freqüente quando se tratou destes. O consumo dos 2.462 produtos foi analisado em 631 mulheres onde 231 consumiam vitamínicos e minerais com uma prevalência de 36,6%, 345 consumiam outros produtos não vitamínico-minerais e 55 idosas (8,7%) não consumiam medicamentos. Ao investigar variáveis associadas ao consumo, o grau de escolaridade foi a variável estatisticamente associada à prática de consumir vitamínicos e minerais; x²=6,10; p=0,01; RP=1,16; IC95%: (1,02-1,319). Ao comparar as idosas que consumiam vitamínicos minerais em relação às que não usavam medicamentos a Razão de Prevalências foi de 1,22 (IC95%: 1,06-1,41) no estrato de renda maior que 1 salário mínimo, e de 0,82 (IC95%: 0,55-1,21) no estrato menor que 1 salário mínimo. Os valores das Razões de Prevalência poderiam sugerir um efeito modificador da renda sobre a relação entre escolaridade e uso de medicamentos, contudo, o intervalo de confiança muito próximo da unidade num dos estratos e sua efetiva insclusão no outro não permitiu confirmar tal efeito.
Abstract
Elderly people is a growing fraction of the population in most countries including in Brazil. They are exposed to excessive expenditures with drugs and are at higher risk to suffer adverse reactions than other adults. Among the most drugs used are the vitamins and minerals. There is a worldwide belief that vitamins and minerals are effective on prevention and even healing of many diseases, as cancer and the cardiovascular disease. They find a wide and high consumption area among elders, predominantly in women. This a cross sectional study, analyzes the products and the prevalence of use of vitamins and minerals consumed by a group of senior citizens. Drugs are classified as adequate/inadequate, according the quality criteria defined by World Health Organization (WHO), though the "Relação Nacional de Medicamentos (RENAME)" and of the Portaria SVS/MS n.° 40, which establish that medication shall be used monofarmaco and configure as misuse the non prescription and adoption of more than four farmacos for elderly people. Analyzed data have been originated from the research named "Medicamentos, Saúde e Acidentes (Medication, Health and Accidents)" involving 1.033 female senior citizens who attended the Universidade Aberta da Terceira Idade UnATI/UERJ, from 1992 to 1995, where 61% of this population (634) has been inquired, using a standardized questionnaire. The results showed a consumption of 2.462 products from which 374 were vitamins and minerals. The prevalence of use of vitamins and mineral products was of 15.2%, a proportion that shows a rising behavior when compared to former studies. As of the established criteria, 42,6% of the products based on vitamins and minerals are monofarmacos and presented a higher percentage of association of substances principals than the non-vitamins (75,9%); 26,3% contained 2 to 4 substances and 26%, five or more substances. Only 35,9% of the vitamins and minerals matched the adequate criteria while 59% were found inadequate and 5,1% ignored. The proportion of medical prescription was of 86,2% for the non vitamins and minerals and of 76,9% for the vitamins and minerals, indicating that the act of prescribing is less frequent when regarding the later ones. The consumption of the 2.462 products was analyzed on 631 women where 231 consumed vitamins and minerals with a prevalence of 36,6%, 345 consumed other non-vitamins and minerals and 55 elderly women (8,7%) did not take any medication. When investigating variables associated to consumption, school degree was the one statistically associated to the practice of consuming vitamins and minerals; x²=6.10, p=0.01, RP=1.6, IC95%: (1.02-1.31), thus, those with higher scholarship degress consume more vitamins and minerals products. Controlling by income, comparing elder women what consumed vitamins and minerals with reference to did not take any medication, the results were RP=1.22, IC95%: (1.06-1.41) in the stratum of income over one minimum salary, and RP=0.82, IC95%: (0.55-1.21) in the stratum below one minimum salary, suggesting a modify effect of the income in the reference to between schoolarship and use of medication; however the confidence interval very close of the unity in one of stratum and his inclusion in another stratum did not allow confirm such effect.
DeCS
Saúde do IdosoMedicamentos à Base de Vitaminas e Minerais
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