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VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: A PERCEPÇÃO DAS MULHERES A PARTIR DA VIVÊNCIA DO PARTO
Alternative title
Obstetric violence: women's perception from the experience of childbirthAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O objetivo deste artigo é analisar os sentidos do termo violência obstétrica a partir denarrativas de mulheres. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada em entrevistas semiestruturadas realizadas com sete mulheres domiciliadas no município do Rio de Janeiro,com partos realizados nos três últimos anos.Partindo do relato sobre a experiência de parto vivida pelas entrevistadas, foram captados quatro grandes sentidos de VO, quais sejam: violência verbal, desrespeito a vontades e direitos das mulheres, impedimento da presença do acompanhante de livre escolha da mulher, uso e não uso de intervenções e cuidados. As mulheres relataram experiências de cuidados que se aproximam desses sentidos, mas a maioria afirmou não terem sido vítimas de violência obstétrica e priorizaram o fato de terem tido um desfecho positivo de seus partos. O conceito deviolência obstétrica apareceu como parte do universo de conhecimento das mulheres, mas em certa medida elas apresentaram insegurança quanto à validade dos mesmos. A discussão sobre VO foi associada a questões sobre autonomia e protagonismo das mulheres frente à relação com os profissionais que prestam cuidados. A presença do acompanhante de livre escolha lhe conferiu maior confiança em viver a experiência do parto.
Abstract
The purpose of this article is to analyze the meanings of the term obstetric violence based on women's narratives. It is a qualitative research, based on semi-structured interviews conducted with seven women domiciled in the city of Rio de Janeiro, with childbirth in the last three years. Based on the report on the experience of childbirth lived by the interviewed, four great meanings of VO were captured, that are: verbal violence, disrespect to the will and rights of women, impediment ofthe presence of the companion of free choice of the woman, use and non-use of interventions and care. Women reported experiences of care that approach these senses, but the majority stated that they had not been victims of obstetric violence and prioritized the fact that they had a positive outcome from their births. The concept of obstetric violence appeared as part of the women's knowledge universe, but to some extent they were insecure about their validity. The discussion about VO was associated with questions about women's autonomy and protagonism in relation to the relationship with the professionals who provide care. The presence of a free choice companion gave them greater confidence in experiencing the birth experience.
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