Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62168
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- COC - Artigos de Periódicos [1234]
Metadata
Show full item record
BRAIDING PUBLIC HEALTH AND HUMAN RIGHTS: AIDS, ACTIVISM, AND INTERNATIONAL AGENCIES IN BRAZIL, 1987–1996
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo analisa a emergência de uma sinergia que permitiu o desenvolvimento inicial do que já foi considerado o melhor programa contra a AIDS no mundo em desenvolvimento. As respostas iniciais à AIDS no Brasil durante as décadas de 1980 e 1990 foram marcadas por um confronto entre ativistas, preocupados com os direitos humanos e governos, orientados para uma gestão biomédica da epidemia. Depois de 1992, a colaboração de ativistas, pesquisadores em medicina, doadores internacionais como a Fundação Ford, autoridades de saúde, e agências multilaterais como o Banco Mundial foi galvanizada. Foi um processo complexo de entrelaçamento de conhecimentos e práticas de ativismo, ciência, saúde pública, governança e filantropia, em que cada setor manteve sua independência. O resultado foi um programa de AIDS complexo, holístico e distinto. O processo ajudou a preencher a lacuna entre conhecimento e advocacia, gerou conscientização pública e foi fundamental para diminuir a mortalidade por AIDS e construir recursos humanos locais e políticas abrangentes.
Abstract
This article examines the emergence of a synergy that allowed the early development of what was once considered the best anti-AIDS program in the developing world. Initial responses to AIDS in Brazil during the 1980s and early 1990s were marked by a confrontation between activists concerned with human rights, and a government focusing on biomedical management of the epidemic. After 1992, activists, medical researchers, government officials, international donors like the Ford Foundation, health officers, and multilateral agencies like the World Bank were galvanized to cooperate. This was a complex process of braiding knowledge and practices related to activism, science, public health, governance and philanthropy in which each constituency maintained its independence. The result was a complex, holistic, and nuanced AIDS program. The process helped bridge the gap between knowledge and advocacy, generated public awareness, and was instrumental to reducing AIDS mortality developing local human resources and comprehensive policies.
Share