Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6237
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- IFF - Artigos de Periódicos [1224]
Metadata
Show full item recordA concepção de família e religiosidade presente nos discursos produzidos por profissionais médicos acerca de crianças com doenças genéticas
FAMILY AND RELIGIOUS TRADITIONS PRESENT IN MEDICAL DISCOURSES BY MEDICAL PROFESSIONALS ABOUT CHILDREN WITH GENETIC DISEASES
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
O estudo explora a influência de tradições
culturais arraigadas na construção do discurso
que médicos do Instituto Fernandes Figueira/
Fundação Oswaldo Cruz produzem acerca das
crianças com doenças genéticas associadas a malformações
congênitas e ao retardo mental, assim
como, as reflexões provocadas pelo convívio profissional
com tais crianças. Os dados foram coletados
através de entrevistas orais do tipo narrativa
conversada e do material analisado semioticamente.
Os resultados apontaram para quatro tradições
culturais muito presentes no discurso médico:
a norma, a razão, a família e a religiosidade
judaico-cristã. Este artigo, contudo, centra-se nas
duas últimas, enfatizando como a concepção da
família, principalmente a mitificação da mãe, pode
‘tornar invisível’ a criança com uma doença genética,
como também contribui para que a condição
de mulher da mãe fique subestimada diante
de sua maternidade. Tais noções imbricam-se com
aquelas trazidas pelas tradições religiosas e influenciam
as percepções médicas a respeito do paciente
e de sua família.
Abstract
This study explores the influences of
cultural traditions rooted in the tone of medical
discourse at the Instituto Fernandes Figueira/
Fundação Oswaldo Cruz by physicians regarding
children with genetic diseases involving malformations
and mental retardation, as well as reflections
upon the professional care for these children.
Data were collected using oral interviews (in the
form of conversational narratives) and were submitted
to semiotic analysis. The results pointed to
four main cultural traditions present in medical
discourse: the norm, the reason, the family and
the Jewish-Christian religiosity. This article,
however, focuses on the latter two, emphasizing
how the notion of the family, mainly the mythification
of the mother, can make the child with a
genetic disease ‘invisible,’ in addition to contributing
towards womanhood being underestimated
when contrasted with motherhood. Such concepts
overlap with those brought by the religious traditions
and directly influence the medical perceptions
towards patients and their families.
DeCS
Religião e MedicinaCaracterísticas Culturais
Doenças Genéticas Inatas
Anormalidades Congênitas
Família
Share