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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62473
PERFIL HEMATOLÓGICO DE PACIENTES COM DENGUE EM REGIÃO ENDÊMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
Author
Affilliation
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil/Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Prefeitura de Ribeirão Preto. Departamento de Vigilância em Saúde. Divisão de Vigilância Epidemiológica. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Instituto Butantan. São Paulo, SP, Brasil.
Prefeitura de Ribeirão Preto. Departamento de Vigilância em Saúde. Divisão de Vigilância Epidemiológica. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Instituto Butantan. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Prefeitura de Ribeirão Preto. Departamento de Vigilância em Saúde. Divisão de Vigilância Epidemiológica. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Instituto Butantan. São Paulo, SP, Brasil.
Prefeitura de Ribeirão Preto. Departamento de Vigilância em Saúde. Divisão de Vigilância Epidemiológica. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Instituto Butantan. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil / Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução e objetivo: A dengue é uma doença febril causada por quatro sorotipos distintos de dengue vírus (DENV1-4). O Brasil apresenta uma das maiores taxas de infecção por DENV no mundo, sendo o noroeste do Estado de São Paulo considerado área endêmica para essa infecção. Os pacientes com dengue frequentemente apresentam alterações hematológicas que podem auxiliar no diagnóstico e monitoramento da doença, tais como: leucopenia, trombocitopenia e hemoconcentração. Neste estudo, foram comparados os parâmetros hematológicos de pacientes com suspeita de dengue e indivíduos saudáveis doadores de sangue. Material e métodos: Foram convidados a participar do estudo os pacientes que procuraram atendimento médico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do município de Ribeirão Preto, examinados quanto à presença de sinais e sintomas de dengue. Em paralelo, doadores de sangue do Hemocentro de Ribeirão Preto foram convidados para compor o grupo controle. Foi realizada coleta de sangue periférico e entrevista para obtenção de dados sócio-epidemiológicos. O hemograma foi realizado em um contador automático de células. O RNA viral foi extraído a partir do plasma para a detecção e distinção dos sorotipos virais DENV1-4 por real time RT-PCR. Os parâmetros do hemograma foram avaliados quanto à diferença entre as médias apresentadas pelos grupos controle, não-detectável e detectável (One-Way ANOVA). O p-valor ≤0,05 indicou evidência em favor da diferença entre grupos. Resultados e discussão: Foram testadas 283 amostras referentes ao período de outubro de 2022 a julho de 2023. Destas, 54 (19,1%) apresentaram resultado detectável para DENV-1, 14 (5,0%) para DENV-2, 146 (51,6%) não detectáveis e 69 (24,4%) correspondem a indivíduos saudáveis doadores de sangue (controles). O período epidêmico de 2023 (de fevereiro a junho) foi caracterizado pela predominância do DENV-1 sobre o DENV-2, em concordância com o que foi observado durante o período não-epidêmico de 2022 (de outubro a dezembro). Os exames de hemograma realizados revelaram trombocitopenia e leucopenia nos pacientes infectados, além de uma redução de 3,6% nos valores de hematócrito, indicando possíveis hemorragias. Estes achados foram consistentes com os achados comuns em pacientes com dengue. Interessantemente, observou-se neutrofilia nos grupos de pacientes investigados e infectados. Essa alteração foi notada principalmente em pacientes infectados que buscaram assistência médica até três dias após o início dos sintomas, e correlaciona-se com valores baixos de cycle threshold (Ct) nos exames de PCR. Sabe-se que os neutrófilos fazem parte da resposta imune inata e atuam na fase inicial das respostas inflamatórias. Nesse contexto, a alteração observada reflete a resposta do sistema imune à presença do vírus. No entanto, acredita-se que, à medida que a doença progride, os pacientes desenvolvem uma diminuição na contagem de neutrófilos (neutropenia). Conclusão: Estes resultados destacam a importância da avaliação hematológica na detecção e monitoramento da dengue, fornecendo informações sobre a resposta imunológica em diferentes estágios da infecção.
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