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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/63092
Type
TCCCopyright
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Sustainable Development Goals
05 Igualdade de gêneroMetadata
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ECONOMIA SOLIDÁRIA E MERCADO DE TRABALHO PARA AS MULHERES NEGRAS: APROXIMAÇÕES CRÍTICAS
Albuquerque, Dandara Vianna de | Date Issued:
2024
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A economia solidária tornou-se uma política de geração de trabalho e renda que se visibilizou como “uma alternativa” econômica e emancipatória para as/os trabalhadores. Este artigo analisa a inserção da mulher negra nessas iniciativas buscando compreender em que medida existe a reposição do processo histórico de precarização das relações de trabalho para o segmento negro no Brasil cuja raízes encontram-se na nossa formação social. Metodologicamente, nosso trabalho é uma abordagem histórica e crítica fundamentada numa pesquisa bibliográfica sobre o tema e pesquisa exploratória em órgãos de produção de dados. Dentre as reflexões, demonstra-se que ao se valer do discurso do solidarismo e não considerar as determinações fundamentais da exploração no capitalismo, especialmente, nos marcos da acumulação flexível, a economia solidária oculta a precarização do trabalho e cristaliza um lugar subalternizado para as mulheres
negras no mercado de trabalho.
Abstract
The solidarity economy became a policy for generating work and income that was seen as an economic and emancipatory “alternative” for workers. This article analyzes the insertion of black women in these initiatives, seeking to understand to what extent there is a replacement of the historical process of precarious labor relations for the black segment in Brazil, whose roots are found in our social formation. Methodologically, our work is a historical and critical approach based on bibliographical research on the topic and exploratory research in data production bodies. Among the reflections, it is demonstrated that by using the discourse of solidarism and not considering the fundamental determinations of exploitation in capitalism, especially in the framework of flexible accumulation, the solidarity economy hides the precariousness of work and crystallizes a subordinate place for women black women in the job market.
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