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Type
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Sustainable Development Goals
04 Educação de qualidadeCollections
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ENSINO MÉDIO ESTATAL: MENOS VERBA PARA MAIS ALUNOS?
Davies, Nicholas | Date Issued:
2004
Alternative title
State secondary education: less funs for more students?Author
Affilliation
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ. Brasil.
Abstract in Portuguese
O artigo traça um panorama de alguns desafios estruturais e conjunturais para o financiamento da educação estatal, em particular o ensino médio, mostrando que a tendência dos governos tem sido no sentido de gastar menos por aluno, apesar dos discursos oficiais de exaltação da qualidade do ensino. Entre os desafios estruturais, incluem-se o privatismo direto e indireto das políticas oficiais, o descumprimento da exigência de aplicação da verba vinculada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, a perda de recursos vinculados causada pela inflação e pelas medidas de política fiscal, e a pouca confiabilidade dos Tribunais de Contas. Entre os desafios conjunturais, analisamos o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que deixa de fora o ensino médio; a reduzida contribuição federal para o ensino médio; e a fragilidade da proposta do PNE (Plano Nacional de Educação) e o uso 'judicioso' do dinheiro público. Por fim, examinamos as perspectivas - pouco animadoras - de financiamento da educação no governo Lula: a ênfase do governo no 'ajuste fiscal', cuja conseqüência foi a diminuição, em termos reais, das verbas para a educação em 2003; e as virtudes e os limites do Fundeb (Fundo da Educação Básica).
Abstract
The article provides an overview of some structural and cyclical challenges for financing state education, particularly secondary education, showing that the tendency of governments has been towards spending less per student, despite official speeches praising the quality of education. . Structural challenges include direct and indirect privatism in official policies, non-compliance with the requirement to apply funds linked to the maintenance and development of education, the loss of linked resources caused by inflation and fiscal policy measures, and the lack of reliability of the Audit Courts. Among the current challenges, we analyzed the Fund for the Maintenance and Development of Elementary Education and for the Valorization of Teaching (Fundef), which leaves out secondary education; the reduced federal contribution to secondary education; and the fragility of the PNE (National Education Plan) proposal and the 'judicious' use of public money. Finally, we examine the prospects - not very encouraging - of education financing under Lula's government: the government's emphasis on 'fiscal adjustment', the consequence of which was the reduction, in real terms, of funds for education in 2003; and the virtues and limits of Fundeb (Basic Education Fund).
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El artículo ofrece una visión general de algunos desafíos estructurales y cíclicos para financiar la educación estatal, particularmente la educación secundaria, mostrando que la tendencia de los gobiernos ha sido hacia gastar menos por estudiante, a pesar de los discursos oficiales que elogian la calidad de la educación. Los desafíos estructurales incluyen el privatismo directo e indirecto en las políticas oficiales, el incumplimiento del requisito de aplicar fondos vinculados al mantenimiento y desarrollo de la educación, la pérdida de recursos vinculados causada por la inflación y las medidas de política fiscal, y la falta de confiabilidad de la Auditoría. Tribunales. Entre los desafíos actuales analizamos el Fondo para el Mantenimiento y Desarrollo de la Educación Primaria y para la Valorización de la Docencia (Fundef), que deja fuera la educación secundaria; la contribución federal reducida a la educación secundaria; y la fragilidad de la propuesta del PNE (Plan Nacional de Educación) y el uso 'sensato' del dinero público. Finalmente, examinamos las perspectivas -no muy alentadoras- de la financiación de la educación bajo el gobierno de Lula: el énfasis del gobierno en el "ajuste fiscal", cuya consecuencia fue la reducción, en términos reales, de los fondos para la educación en 2003; y las virtudes y límites del Fundeb (Fondo de Educación Básica).
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