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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/63891
A ADESÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE UMA UTI NEONATAL FRENTE AO PROTOCOLO DE MÍNIMO MANUSEIO
Equipe Multiprofissional
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal
Cuidados Críticos
Lima, Bárbara Abrão de | Date Issued:
2024
Author
Advisor
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: Frequentemente, os riscos de adoecimento do recém-nascido se tornam maiores devido ao incompleto desenvolvimento fetal e maior suscetibilidade às infecções, necessitando de hospitalização. Por conta disso, o recém-nascido se depara com muitos procedimentos invasivos e dolorosos já nas primeiras horas de vida, então a equipe multiprofissional empenha-se para evitar contaminações, enfermidades e outros problemas. A manipulação excessiva e os procedimentos dolorosos podem acarretar dificuldade no desenvolvimento sensorial, neurológico e motor. Diante disso, para atingir uma assistência mais humanizada é fundamental que determinadas posturas terapêuticas sejam adotadas; dentre elas destaca-se o Protocolo de mínimo manuseio que começou a ser implantado nas unidades neonatais com o propósito de reduzir o número a manipulação do recém-nascido prematuro extremo. Objetivos: Verificar a adesão da equipe multiprofissional frente ao Protocolo de mínimo manuseio da unidade neonatal de um hospital público no município do Rio de Janeiro; identificar a rotina de cuidados voltada para os pacientes inseridos no protocolo do mínimo manuseio da unidade neonatal; descrever os fatores que favorecem ou não a efetiva adesão do protocolo de mínimo manuseio pela equipe multiprofissional da UTIN. Metodologia: Estudo observacional, com abordagem qualitativa, do tipo descritivo e exploratório. A coleta de dados para este estudo foi realizada em dois momentos diferentes. Primeiro foi observada a rotina de cuidados empregada aos recém-nascidos internados na unidade neonatal e que se enquadram nos critérios do protocolo de mínimo manuseio. Após o período de observação, foi aplicado um questionário aos profissionais de saúde que prestam assistência direta aos recém-nascidos. Resultados: Todos os entrevistados possuem algum nível de conhecimento sobre o PMM. A maioria dos entrevistados considera o protocolo importante para o RN devido a sua condição clínica e a comunicação foi considerada o principal fator que interfere na aplicabilidade do protocolo. Foi observado que o agrupamento de cuidados ainda não ocorre com frequência e os pacientes inseridos no protocolo são manipulados inúmeras vezes durante o plantão. Considerações finais: Diante do que foi exposto, observa-se que a equipe possui conhecimento do Protocolo de Mínimo Manuseio, porém é preciso modificar a maneira de intervir para garantir uma assistência mais qualificada. Pode-se perceber que com pequenas adaptações é possível capacitar a equipe para a adoção dessa estratégia.
Keywords in Portuguese
Recém-Nascidos PrematuroEquipe Multiprofissional
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal
Cuidados Críticos
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