Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/63994
O CARÁTER ESTRATÉGICO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA APS INTEGRAL
Atenção à Saúde
Medicina Social
Promoção da Saúde
Pessoal Técnico de Saúde
Mão de Obra em Saúde
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ. Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Trabalho e Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Trabalho e Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
Em diferentes países, o trabalhador comunitário de saúde se institui tendo como principal papel viabilizar o acesso a ações de saúde. Outra ideia bastante associada a esse trabalhador é a de tradutor, atuando no duplo sentido do conhecimento técnico e das práticas sanitárias para grupos específicos ou às chamadas comunidades, das quais ele mesmo é um membro; e das particularidades culturais e sociais desses mesmos grupos para os serviços e outros profissionais de saúde. Seu trabalho é dimensionado em função das concepções de saúde, do modelo de atenção e do projeto de sistema de saúde que efetivamente se implantam em cada realidade nacional, em cada conjuntura. No Brasil, a institucionalização do agente comunitário de saúde (ACS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) está também relacionada ao processo de ampliação do acesso e à promoção da qualidade na Atenção Primária à Saúde (APS). Transitou de um momento de maior seletividade e focalização, com ações especificamente dirigidas à melhoria de alguns indicadores de saúde e a grupos em situação de pobreza, para um momento posterior, de estruturação de um novo modelo de atenção que se articula incorporando a concepção de determinação social do processo saúde-doença e se organiza e difunde com base na Estratégia Saúde da Família (ESF). Sua profissionalização tem características pouco consolidadas – propostas de formação e atribuições sujeitas a constantes alterações – o que contribui para que o ACS seja um marcador sensível do sentido que as políticas de saúde assumem no contexto nacional. Em outras palavras, é possível dizer que os ACS expressam mais intensa e rapidamente as tendências que se imprimem ao SUS. É portador das expectativas de um SUS democrático, participativo, integral e universal e de uma grande identificação com a população que atende. Talvez por isso, mesmo em uma conjuntura de poucos recursos e bastante sobrecarga de trabalho, como a pandemia de Covid-19, tem conseguido sustentar práticas de criatividade e resistência produzidas no cotidiano e a partir das relações que mantém no território em que vive e atua. A partir de dados de pesquisa e depoimentos disponibilizados no contexto da pandemia, foi possível identificar ações dos ACS, tanto em resposta aos novos desafios enfrentados como para dar continuidade à atenção à saúde das pessoas assistidas. Nós as agrupamos em linhas de atuação que se apresentam no Quadro 1. São elas o acolhimento aos usuários nas unidades de saúde; vigilância comunitária ativa – monitoramento de casos, contatos e suspeitos de COVID-19; apoio à campanha de vacinação contra COVID-19; continuidade do cuidado aos usuários; e articulação e apoio aos movimentos sociais comunitários. Essas ações mobilizam saberes e modos de atuação que os ACS têm desenvolvido e abrangem atividades artísticas, comunicativas com base na educação popular, de mobilização social e integração com movimentos solidários nas comunidades (Rede APS, 2021). (AU)
Abstract
In different countries, the community health worker is established with the main role of enabling access to health actions. Another idea closely associated with this worker is that of a translator, acting in the double sense of technical knowledge and health practices for specific groups or so-called communities, of which he himself is a member; and the cultural and social particularities of these same groups for services and other health professionals. Their work is scaled according to the conceptions of health, the care model and the health system project that are effectively implemented in each national reality, in each situation. In Brazil, the institutionalization of the community health agent (CHA) within the scope of the Unified Health System (SUS) is also related to the process of expanding access and promoting quality in Primary Health Care (PHC). It transitioned from a moment of greater selectivity and focus, with actions specifically aimed at improving some health indicators and groups in situations of poverty, to a later moment, of structuring a new model of care that is articulated by incorporating the concept of determination of the health-disease process and is organized and disseminated based on the Family Health Strategy (ESF). Its professionalization has poorly consolidated characteristics – training proposals and responsibilities subject to constant changes – which contributes to the ACS being a sensitive marker of the meaning that health policies take on in the national context. In other words, it is possible to say that the ACS express more intensely and quickly the trends that are imprinted on the SUS. It bears the expectations of a democratic, participatory, integral and universal SUS and a great identification with the population it serves. Perhaps this is why, even in a situation of few resources and a lot of work overload, such as the Covid-19 pandemic, it has managed to sustain practices of creativity and resistance produced in everyday life and from the relationships it maintains in the territory in which it lives and operates. . Based on research data and testimonies made available in the context of the pandemic, it was possible to identify actions by CHAs, both in response to the new challenges faced and to continue providing health care to the people they care for. We have grouped them into lines of action shown in Table 1. They include welcoming users into health units; active community surveillance – monitoring COVID-19 cases, contacts and suspects; support for the vaccination campaign against COVID-19; continuity of care for users; and articulation and support for community social movements. These actions mobilize knowledge and modes of action that the ACS have developed and encompass artistic and communicative activities based on popular education, social mobilization and integration with solidarity movements in communities (Rede APS, 2021). (AU)
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
En diferentes países, el trabajador comunitario de salud se establece con el rol principal de posibilitar el acceso a las acciones de salud. Otra idea muy asociada a este trabajador es la de traductor, actuando en el doble sentido de conocimientos técnicos y prácticas sanitarias para grupos específicos o las llamadas comunidades, de las que él mismo es miembro; y las particularidades culturales y sociales de estos mismos grupos para los servicios y otros profesionales de la salud. Su trabajo se escala según las concepciones de salud, el modelo de atención y el proyecto de sistema de salud que efectivamente se implementan en cada realidad nacional, en cada situación. En Brasil, la institucionalización del agente comunitario de salud (CHA) en el ámbito del Sistema Único de Salud (SUS) también está relacionada con el proceso de ampliación del acceso y promoción de la calidad en la Atención Primaria de Salud (APS). Se pasó de un momento de mayor selectividad y focalización, con acciones específicamente dirigidas a mejorar algunos indicadores de salud y grupos en situación de pobreza, a un momento posterior, de estructuración de un nuevo modelo de atención que se articula incorporando el concepto de determinación del proceso salud-enfermedad y se organiza y difunde con base en la Estrategia de Salud de la Familia (ESF). Su profesionalización tiene características poco consolidadas –propuestas de formación y responsabilidades sujetas a cambios constantes–, lo que contribuye a que la ACS sea un marcador sensible del significado que adquieren las políticas de salud en el contexto nacional. En otras palabras, es posible decir que las ACS expresan con mayor intensidad y rapidez las tendencias que están impresas en el SUS. Lleva las expectativas de un SUS democrático, participativo, integral y universal y una gran identificación con la población a la que sirve. Quizás por eso, incluso en una situación de pocos recursos y mucha sobrecarga de trabajo, como la pandemia de Covid-19, ha logrado sostener prácticas de creatividad y resistencia producidas en la vida cotidiana y desde las relaciones que mantiene en el territorio. en el que vive y opera. A partir de datos de investigaciones y testimonios puestos a disposición en el contexto de la pandemia, fue posible identificar acciones de las ACS, tanto para responder a los nuevos desafíos enfrentados como para continuar brindando atención de salud a las personas que atienden. Las hemos agrupado en líneas de acción que se muestran en la Tabla 1. Incluyen la acogida de los usuarios en las unidades de salud; vigilancia comunitaria activa: seguimiento de casos, contactos y sospechosos de COVID-19; apoyo a la campaña de vacunación contra el COVID-19; continuidad de la atención a los usuarios; y articulación y apoyo a movimientos sociales comunitarios. Estas acciones movilizan conocimientos y modos de acción que las AEC han desarrollado y abarcan actividades artísticas y comunicativas basadas en la educación popular, la movilización social y la integración con movimientos solidarios en las comunidades (Rede APS, 2021). (AU)
DeCS
Pessoal de SaúdeAtenção à Saúde
Medicina Social
Promoção da Saúde
Pessoal Técnico de Saúde
Mão de Obra em Saúde
Share