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2024-11-23
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PERCEPÇÃO DE ACOMPANHANTES ACERCA DA EXPERIÊNCIA VIVIDA NO NASCIMENTO DE FETOS COM MALFORMAÇÃO
Vieira, Kelly Pinheiro | Date Issued:
2023
Author
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: Promover a presença de um acompanhante de livre escolha da mulher e empoderá-lo para uma participação ativa no trabalho de parto e nascimento de fetos com malformação é fundamental para um cuidado humanizado e integral. Objetivo: Descrever a percepção de acompanhantes sobre o nascimento de fetos com malformação congênita (s). Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa com análise temática ou categorial segundo Bardin (2009), com os seguintes critérios de inclusão: acompanhantes, acima de 18 anos e independente do sexo biológico, que tenham acompanhado mulheres no nascimento de fetos com algum tipo de malformação congênita. Ao todo, foram utilizados 15 participantes. Resultados: Após serem realizadas todas as etapas de análise dos dados, tomando como base a questão norteadora e, sobretudo, o objetivo do estudo, surgiram três categorias: 1) A experiência do pré-natal com diagnóstico de malformação congênita; 2) Vivenciando o nascimento de bebês com malformação congênita; 3) Impressões sobre o recém-nascido com malformação congênita. Discussão: Os participantes relatam que a sua participação no pré-natal contribuiu para que eles se sentissem mais preparados e menos ansiosos com o prognóstico, aparência e assistência em saúde no momento do nascimento. O nascimento de um bebê com malformação foi um momento de grande felicidade e emoção, sendo recepcionados com alegria e satisfação, mesmo em situações de vulnerabilidade em saúde, e nesse sentido, os entrevistados referiram sentimentos positivos acerca do primeiro contato com o bebê. De modo geral, o recém nascido com malformação foi recebido com muito amor, carinho e receptividade na família. Mesmo nos casos de malformação visível, as percepções acerca da aparência, em sua maioria, foram positivas. Conclusão: Através dos dados encontrados, conclui-se que é necessário fomentar o debate sobre a preparação da rede de apoio para o acompanhamento de parturientes durante o período gestacional e a assistência em saúde prestada nos casos de malformação fetal, sobretudo, a importância da enfermeira obstétrica no cenário de alto risco fetal para a ampliação de boas práticas.
Abstract
Introduction: Promoting the presence of a companion of the woman's free choice and empowering them to actively participate in labor and the birth of fetuses with malformations is fundamental for humanized and comprehensive care. Objective: To describe the perception of companions regarding the birth of fetuses with congenital malformation(s). Method: This is a descriptive research, with a qualitative approach with thematic or categorical analysis according to Bardin (2009). The following inclusion criteria were listed: companions, over 18 years old and regardless of biological sex, who have accompanied women at the birth of fetuses with some type of congenital malformation. In total, 15 participants were used. Results: After all stages of data analysis were carried out, based on the guiding question and, above all, the objective of the study, three categories emerged: 1) The prenatal experience with a diagnosis of congenital malformation; 2) Experiencing the birth of babies with congenital malformations; 3) Impressions about the newborn with congenital malformation. Discussion: Participants report that their participation in prenatal care contributed to them feeling more prepared and less anxious about the prognosis, appearance and health care at the time of birth. The birth of a baby with a malformation was a moment of great happiness and emotion, being welcomed with joy and satisfaction, even in vulnerable health situations, and in this sense, the interviewees reported positive feelings about the first contact with the baby. In general, the newborn with malformation was received with lots of love, affection and receptivity in the family. Even in cases of visible malformation, perceptions regarding appearance, for the most part, were positive. Conclusion: Through the data found, it is concluded that it is necessary to encourage debate on the preparation of the support network for monitoring parturient women during the gestational period and the health care provided in cases of fetal malformation, especially the importance of the midwife in the scenario of high fetal risk to expand good practices.
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