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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/65520
“O MÉDICO BRASILEIRO SABE COMO TRATAR A COVID-19”: SENTIDOS DE AUTONOMIA MÉDICA NA PANDEMIA
“El médico brasileño sabe cómo tratar el Covid-19”: sentidos de la autonomía médica en la pandemia
Alternative title
“The Brazilian doctor knows how to treat COVID-19”: meanings of medical autonomy in the pandemic“El médico brasileño sabe cómo tratar el Covid-19”: sentidos de la autonomía médica en la pandemia
Author
Affilliation
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências da Saúde. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Médicas. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências da Saúde. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências da Saúde. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Médicas. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Médicas. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências da Saúde. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências da Saúde. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Médicas. João Pessoa, PB, Brasil.
Abstract in Portuguese
A pandemia de Covid-19 teve início no Brasil em março de 2020. Desde então, há diversas divergências e disputas, entre profissionais de saúde, pesquisadores e entidades regulamentadoras, sobre tratamentos prescritos para essa infecção. Diante desse cenário, esta nota se propõe a discutir a autonomia médica na conjuntura descrita, com base em documentos oficiais do Conselho Federal de Medicina brasileiro, produzidos entre 2020 e 2021, considerando as possibilidades terapêuticas mencionadas. Como resultado, foram obtidos três documentos oficiais que evidenciam como única forma de ‘autonomia’ a ‘autonomia médica’, enquanto a ‘autonomia do paciente’ não é evidenciada no que tange à adoção de terapêuticas. Não observamos discussões nos documentos sobre o princípio bioético da não maleficência e o da própria autonomia. Desta forma, percebe-se que a valorização da ‘autonomia médica’, sem considerar os saberes/fazeres dos pacientes e, tampouco, os achados científicos, pode promover equívocos e ferir princípios do fazer médico.
Abstract
The COVID-19 pandemic began in Brazil in March 2020. Since then, there have been several disagreements
and disputes between health professionals, researchers and regulatory bodies about prescribed treatments
for this infection. Given this scenario, this note proposes to discuss medical autonomy in the described
context, based on official documents of the Brazilian Federal Council of Medicine, produced between 2020
and 2021, considering the mentioned therapeutic possibilities. As a result, three official documents were
obtained that show that the only form of ‘autonomy’ is ‘medical autonomy’, while the ‘patient autonomy’
is not evidenced in terms of the adoption of therapies. We did not observe discussions in the documents
about the bioethical principle of non-maleficence and that of autonomy itself. In this way, it can be seen
that the appreciation of ‘medical autonomy’, without considering the knowledge/doings of patients, nor
the scientific findings, can promote misunderstandings and harm the principles of medical practice.
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La pandemia de Covid-19 comenzó en Brasil en marzo de 2020. Desde entonces, ha habido varios
desacuerdos y disputas – entre profesionales de la salud, investigadores y organismos reguladores – sobre los
tratamientos prescritos para esta infección. Ante ese escenario, esta nota se propone discutir la autonomía
médica en el contexto descrito, a partir de documentos oficiales del Consejo Federal de Medicina de Brasil,
producidos entre 2020 y 2021, considerando las posibilidades terapéuticas mencionadas. Como resultado,
se obtuvieron tres documentos oficiales que muestran que la única forma de ‘autonomía’ es la ‘autonomía
médica’, mientras que la ‘autonomía del paciente’ no se evidencia en cuanto a la adopción de terapias. No
observamos discusiones en los documentos sobre el principio bioético de no maleficencia y el de la propia
autonomía. De esta forma, se ve que la apreciación de la ‘autonomía médica’, sin considerar los saberes/
haceres de los pacientes y, tampoco, los hallazgos científicos, puede promover malentendidos y herir los
principios del hacer médico.
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