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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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MORTALIDADE POR DOENÇA DE CHAGAS NO ESTADO DA BAHIA: UMA ANÁLISE DOS ANOS 2008 E 2018
Author
Affilliation
Universidade do Estado da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Universidade do Estado da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.
Universidade do Estado da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: No Brasil a doença de Chagas (DC) está entre as quatro maiores causas de mortalidade por doenças infecto-parasitárias, acometendo especialmente populações em situação de vulnerabilidade social. O estado da Bahia figura como uma das unidades federadas com maiores coeficientes de mortalidade pela enfermidade no país. Objetivo (s): Analisar o padrão da mortalidade por DC no estado da Bahia, nos anos 2008 e 2018. Material e Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico ecológico, a partir dos óbitos por DC (causa básica ou menção da doença) registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, utilizando a categorização do sistema de Classificação Internacional de Doenças (CID -10). Resultados e Conclusão: Dos 1.565 óbitos por DC registrados no estado da Bahia, 775 eram de 2008 e 790 em 2018, com taxa de mortalidade por 100.000 habitantes de 5,34 e 5,33, respectivamente. As maiores taxas de mortalidade foram no sexo masculino (6,69 em 2008 e 6,13 em 2018), em indivíduos com idade ≥ 65 anos (50,07 em 2008 e 73,97 em 2018). Em relação a distribuição espacial nas nove macrorregiões de saúde do estado, os maiores coeficientes de mortalidade por 100.000 habitantes foram: Centro-Norte (10,15 em 2008 e 10,32 em 2018); Leste (8,84 óbitos em 2008 e 8,01 em 2018; Oeste (5,82 em 2008 e 7,93 em 2018. Todavia, quando observado a mudança percentual anual média entre os anos de 2008 e 2018, verificou-se tendência de elevação dos coeficientes de mortalidade por 100.000 habitantes, em seis das nove macrorregiões de saúde: Centro-Norte, Extremo-Sul, Nordeste, Norte, Oeste e Sudoeste, com destaque para as macrorregiões Nordeste (2,81 em 2008 e 5,24 em 2018), Oeste (5,82 em 2008 e 7,93 em 2018) e Sudoeste (3,54 em 2008 e 5,13 em 2018). De acordo com as evidências, a DC continua sendo um problema de saúde pública relevante no estado da Bahia, com ampla distribuição geográfica marcada por diferenças regionais em relação ao potencial
crescimento de risco.
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