Author | Frazão, Paulo | |
Author | Minakawa, Marcia Michie | |
Access date | 2024-09-23T18:47:42Z | |
Available date | 2024-09-23T18:47:42Z | |
Document date | 2018 | |
Citation | FRAZÃO, Paulo; MINAKAWA, Marcia Michie. Medicalização, desmedicalização, políticas públicas e democracia sob o capitalismo. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 16, n. 2, p. 407-430, maio/ago. 2018. | en_US |
ISSN | 1678-1007 | en_US |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/66058 | |
Description | Trabalho, Educação e Saúde é uma revista científica editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz. Destina-se à publicação, com periodicidade quadrimestral, de debates, análises e investigações, de caráter teórico ou aplicado, sobre temas relacionados à educação no campo da saúde. A formação e a qualificação profissional e o processo de trabalho na saúde constituem temáticas centrais à revista. Neste sentido, busca atuar na consolidação da Educação como uma área de conhecimento no campo da saúde, além de contribuir para qualificar as práticas educativas específicas desse campo. Lançada em março de 2003, desde 2021 a revista adota a publicação contínua com um volume anual, sem fascículos. O autor deste artigo não possui vínculo com a Fiocruz. | en_US |
Abstract in Portuguese | A expansão da influência da medicina sobre problemas sociais e questões morais tem sido objeto de intensas discussões, mas muitos especialistas reclamam que a análise tem perdido rigor. Neste ensaio, recuperamos os sentidos mais profundos do termo medicalização e discutimos duas hipóteses inter-relacionadas: se as políticas públicas com impacto positivo sobre os níveis de saúde populacional cumpririam um papel desmedicalizante e se o aprofundamento da democracia poderia ser considerado uma condição imprescindível para enfrentar os processos medicalizantes. Com base na literatura, identificam-se conceitos nucleares relacionados às principais forças motrizes dos processos de medicalização e também mudanças associadas ao controle aumentado sobre a natureza que modifica a vida como a conhecemos, e destaca-se o avanço da ordem econômica capitalista sobre outras esferas como o Estado e a comunidade. Diante deste contexto, argumenta-se que qualquer perspectiva desmedicalizante de longo alcance dependeria ao menos de duas hipóteses inter-relacionadas que correspondem ao modelo que orienta a resposta às necessidades de saúde e à força da democracia em seu duplo sentido, seja como categoria política capaz de colocar os setores majoritários da sociedade no centro das decisões do Estado, seja como categoria econômica capaz de alterar os efeitos econômicos do capitalismo nas relações Estado-sociedade. | en_US |
Language | por | en_US |
Publisher | Fiocruz/EPSJV | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | Medicalização | en_US |
Subject in Portuguese | Saúde pública | en_US |
Subject in Portuguese | Política pública | en_US |
Title | Medicalização, desmedicalização, políticas públicas e democracia sob o capitalismo | en_US |
Alternative title | Medicalization, demedicalization, public policies and democracy under capitalism | en_US |
Alternative title | Medicalización, desmedicalización, políticas públicas y democracia bajo el capitalismo | en_US |
Type | Article | en_US |
DOI | 10.1590/1981-7746-sol00123 | |
Abstract | The expansion of the influence of medicine
on social demands and moral issues has been the subject
of intense discussions, but many experts claim that the
analysis has lost rigor. By this essay, we recover the
deeper senses of the term medicalization and discuss two
interrelated assumptions: if public policies with a positive impact on the population health levels would meet
a demedicalizing role and if the deepening of democracy
could be considered an essential condition to face the
medicalizing processes. We summarize core concepts
related to the main driving forces of medicalization
processes and also changes associated with increased
control over nature transforming life as we know it,
highlighting the advance of capitalist economic order
on other spheres as the state and the community. We
argue that any long-range demedicalizing perspective
would depend at least two hypotheses interrelated,
corresponding to the model that guides the response
to health needs, and the strength of democracy in its
double meaning, either as a politics category able to
put the majority sectors of society at the heart of state
decisions, either as an economic category able to change
the economic effects of capitalism in the state-society
relations. | en_US |
Affilliation | Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Prática de Saúde Pública. São Paulo, SP, Brasil. | en_US |
Affilliation | Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo, SP, Brasil. | en_US |
Subject | Medicalization | en_US |
Subject | Public health | en_US |
Subject | Public policy | en_US |
DeCS | Medicalização | en_US |
DeCS | Saúde Pública | en_US |
DeCS | Política Pública | en_US |
e-ISSN | 1981-7746 | |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 03 Saúde e Bem-Estar | |