Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6611
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
02 Fome zero e agricultura sustentávelCollections
Metadata
Show full item record
PERCEPÇÃO DE RISCO: MANEIRAS DE PENSAR E AGIR NO MANEJO DE AGROTÓXICOS.
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica. Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica. Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica. Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica. Belo Horizonte, MG, Brasil
Abstract in Portuguese
O objetivo deste estudo foi identificar os elementos do contexto que influenciam as percepções e ações relacionadas ao uso de agrotóxicos na produção de flores ornamentais. O estudo foi conduzido em Barbacena, Minas Gerais. O método se caracteriza por uma abordagem antropológica de diagnóstico rápido inspirada no modelo de Signos, Significados e Ações e é baseado na análise de entrevistas semi-estruturadas com vinte trabalhadores de quatro diferentes floriculturas. A análise dos dados de campo indicam que estes trabalhadores enfrentam duas realidades: a necessidade do agrotóxico e o sofrimento gerado pelo seu manejo.
Além disso, ficou claro que não há uma relação direta entre o conhecimento dos riscos e perigos associados ao agrotóxico. Esta distância é preenchida por crenças que constituem o eixo organizador das ações. As crenças reinterpretam a informação e o risco, influenciam o comportamento e viabilizam a movimentação destes trabalhadores entre estas realidades paradoxais e sua convivência com o agrotóxico. Contudo, a resignificação do risco pode implicar numa valorização positiva de comportamentos potencialmente danosos
Abstract
The object of this study was to identify context elements that have an influence on pesti-cide use, related perceptions, and actions in flo-wer production. The study was carried out in Bar-bacena, Minas Gerais state. The method used was based on an anthropological fast diagnosis appro-ach inspired on the Signs, Meanings and Actions model and on the analysis of semi-structured in-terviews with 20 workers from four different flo-wer-growing fields. The field data analysis indi-cates that these workers face two realities: the need for pesticides and suffering generated by pesticide management. Furthermore, there is clearly no direct relation between risk awareness and the effective hazards associated with pesticides. This gap is filled by beliefs which are at the basis of their actions. These beliefs reinterpret informati-on and risk, influence behavior, and make it pos-sible for these workers to move between these two paradoxical realities and pesticide. Attributing new meanings to pesticide management risks, ho-wever, may imply in positively valuing potenti-ally harmful behaviors
Share