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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/66225
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ThesisCopyright
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- IFF - Teses de Doutorado [187]
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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE BRASILEIROS HESITANTES À VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19
Santos, Keila Cristina Oliveira dos | Date Issued:
2023
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: A hesitação vacinal foi destacada pela OMS em 2019 como uma das 10 maiores ameaças à saúde global. Para o controle da pandemia da COVID-19, ela tem se mostrado um grande desafio. Entender os pensamentos e crenças subjacentes à essa recusa em aderir à vacinação pode auxiliar na formulação de políticas públicas. Objetivo: Compreender e analisar as representações sociais das razões pelos quais brasileiros não têm a intenção de se vacinar contra a COVID -19 ou estão em dúvida e analisar as representações sociais sobre as razões pelos quais brasileiros não têm a intenção de se vacinar contra a COVID -19 ou estão em dúvida. Metodologia: Pesquisa qualitativa foi orientada pela Teoria das Representações Sociais, realizada mediante inquérito online entre brasileiros adultos residentes no Brasil. Os dados foram analisados com o uso do software IRaMuTeQ. Resultados e Discussão: Dos 173.178 respondentes, 10.928 declararam razões de hesitação vacinal. A análise do grupo de brasileiros hesitantes gerou três classes: Desconfiança da vacina e subestimação da gravidade da pandemia; (Des)informação e desconfiança de envolvimento político e Medo de reações adversas às vacinas contra a COVID 19. O conhecimento social, apresentado pelas representações apreendidas neste estudo, demonstram dificuldade em discernir a confiabilidade da carência de informações e um imaginário social repleto de dúvidas e incertezas. Compreender a dinâmica interna desses grupos, com suas representações de mundo é importante para propor políticas e ações que ecoem e provoquem mudanças na compreensão do papel da imunização na saúde das pessoas. Conclusão: O conhecimento social, apresentado pelas representações apreendidas neste estudo, mostra a dificuldade de discernir a confiabilidade das informações e um imaginário social repleto de dúvidas e incertezas. Torna-se fundamental lançar luz sobre o imaginário social para que lacunas preenchidas por informações falsas possam ser desmontadas e confrontadas com um saber científico acessível à população.
Abstract
Introduction: Vaccine hesitancy was highlighted by the WHO in 2019 as one of the top 10 threats to global health. For the control of the COVID-19 pandemic, it has proven to be a major challenge. Understanding the thoughts and beliefs underlying this refusal to adhere to vaccination can help in the formulation of public policies. Objective: To understand and analyze the social representations of the reasons why Brazilians do not intend to get vaccinated against COVID -19 or are in doubt and to analyze the social representations of the reasons why Brazilians do not intend to get vaccinated against COVID -19 or are in doubt. Methodology: Qualitative research was guided by the Theory of Social Representations, carried out through an online survey among adult Brazilians living in Brazil. The data was analyzed using IRaMuTeQ software. Results and Discussion: Of the 173,178 respondents, 10,928 declared reasons for vaccine hesitancy. The analysis of the group of hesitant Brazilians generated three classes: Mistrust of the vaccine and underestimation of the seriousness of the pandemic; (Mis)information and mistrust of political involvement; and Fear of adverse reactions to COVID-19 vaccines. The social knowledge presented by the representations learned in this study shows difficulty in discerning reliability from a lack of information and a social imaginary full of doubts and uncertainties. Understanding the internal dynamics of these groups, with their representations of the world, is important for proposing policies and actions that echo and provoke changes in the understanding of the role of immunization in people's health. Conclusion: The social knowledge presented by the representations learned in this study shows the difficulty of discerning the reliability of information and a social imaginary full of doubts and uncertainties. It is essential to shed light on the social imaginary so that gaps filled by false information can be dismantled and confronted with scientific knowledge accessible to the population.
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