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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/66405
COMUNICANDO O INCOMUNICÁVEL? MULHERES COM ENDOMETRIOSE, ASSIMETRIAS E LIMITES DA EMPATIA
¿Comunicar lo incomunicable? Mujeres con endometriosis, asimetrías y límites de la empatía
Alternative title
Communicating the incommunicable? Women with endometriosis, asymmetries and limits of empathy¿Comunicar lo incomunicable? Mujeres con endometriosis, asimetrías y límites de la empatía
Affilliation
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Neste artigo, analisamos o documentário Endometriose: uma vida moldada pela dor, material que tem como objetivo “mostrar, tirar da invisibilidade e dar voz” a mulheres que vivem com intensa dor crônica causada pela doença que dá título à obra. Discutiremos, preliminarmente, as dificuldades e potencialidades do testemunho da dor física, a partir de reflexões de Scarry, Sontag e Bourke. Em seguida, abordaremos três fatores de caráter histórico-social que podem ajudar a explicar o silenciamento da experiência das pacientes: os limites da compaixão médica, especialmente relacionados a questões de gênero, classe e raça; a construção da ideia do corpo feminino como inerentemente patológico e as complexidades na relação médico-paciente em sua interseção com o gênero. Por fim, no último tópico do trabalho, trataremos dos esforços das mulheres com endometriose no sentido de tornar sua dor inteligível e modular que resposta desejam receber de seus interlocutores.
Abstract
In this essay, we analyze the documentary Endometriosis: a life shaped by pain, a material that aims to
“show, remove from invisibility and give voice” to women who live with intense chronic pain caused by
endometriosis. We will preliminarily discuss the difficulties and potentialities of witnessing physical pain,
based on the work of Scarry, Sontag and Bourke. Next, we will address three socio-historical factors that can
help explain the silencing of patients’ experiences: first, the limits of medical compassion, especially related
to issues of gender, class and race; second, the construction of the idea of the female body as inherently
pathological; third, the complexities in the doctor-patient relationship as it intersects with gender. Finally,
in the last topic of the work, we will examine the efforts of endometriosis patients to make their pain
intelligible and modulate the response they want to receive from their interlocutors.
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En este artículo analizamos el documental Endometriosis: una vida marcada por el dolor, material que
pretende “mostrar, sacar de la invisibilidad y dar voz” a mujeres que viven con intensos dolores crónicos
provocados por la endometriosis. Discutiremos preliminarmente las dificultades y potencialidades de
presenciar el dolor físico, a partir del pensamiento de Scarry, Sontag y Bourke. A continuación, abordaremos
tres factores histórico-sociales que pueden ayudar a explicar el silenciamiento de las experiencias de
los pacientes: primero, los límites de la compasión médica, especialmente relacionados con cuestiones
de género, clase y raza; segundo, la construcción de la idea del cuerpo femenino como inherentemente
patológico; tercero, las complejidades de la relación médico-paciente en su intersección con el género.
Finalmente, en el último tema del trabajo, discutiremos los esfuerzos de las pacientes con endometriosis
por hacer inteligible su dolor y modular la respuesta que quieren recibir de sus interlocutores.
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