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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/66660
O MODELO ORGANIZACIONAL DA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR DE PORTUGAL: UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS OFICIAIS
El modelo organizacional de la unidad de salud familiar de Portugal: un análisis de los discursos oficiales
Alternative title
The organizational model of family health unit in Portugal: an analysis of the official discourseEl modelo organizacional de la unidad de salud familiar de Portugal: un análisis de los discursos oficiales
Affilliation
Universidade Federal de Sergipe. Departamento de Serviço Social. Aracaju, SE, Brasil.
Universidade Federal de Sergipe. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Aracaju, SE, Brasil.
Universidade do Porto. Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. Porto, Portugal.
Universidade Federal de Sergipe. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Aracaju, SE, Brasil.
Universidade do Porto. Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. Porto, Portugal.
Abstract in Portuguese
O objetivo deste artigo é refletir sobre as transformações do trabalho, as demandas de qualificação e de novas competências no âmbito da política de saúde primária, atribuindo especial destaque aos impactos no trabalho dos médicos nas unidades de saúde familiar em Portugal. A investigação de caráter qualitativo realizou-se por meio da consulta a fontes documentais: decretos, leis, planos de ação e relatórios referentes às políticas e à estrutura organizacional nas unidades de saúde, adotando-se a análise de conteúdo para o tratamento dos dados. Preconiza-se que o comprometimento com os processos de requalificação enseja novos movimentos instituintes, fortalecedores da (re)construção da identidade médica, não apenas compreendida como individuação/identificação, mas constituída como um processo contínuo vinculado à identidade pessoal, possibilitando a construção, desconstrução e a reconstrução de algo que permite dar sentido ao trabalho realizado. Para o trabalho em saúde, valoriza-se um novo perfil profissional dotado de elevada qualificação, integrando, de forma inseparável, teoria, saberes técnicos, práticos e sociais. A ‘prestação do serviço’ e a ‘assistência em saúde’ têm uma dimensão subjetiva e individual, mas, ao mesmo tempo, têm expressão em grupos e em populações, assim como são orientadas por valores culturais e pelos padrões clínicos reconhecidos pela ciência.
Abstract
The aim of this paper is to discuss the transformations that have taken place in work, the demands
of training, and new skills in the primary health policy, with particular emphasis on the impacts on the
work of physicians in the family health units in
Portugal. The qualitative survey was carried out by
querying documentary sources: Decrees, laws, action
plans, and reports on the policies and organizational
structure in health facilities, adopting content analysis to process data. It recommends that the commitment to the renewal process entails new instituting
movements, which empower the (re)construction of
the medical identity, understood not only as individuation/identification, rather constituted as an ongoing
process linked to personal identity, enabling the construction, deconstruction, and reconstruction of something that gives meaning to the work done. For work
in health, we value a new professional profile provided with highly qualified, integrating, inseparably,
theory, technical, practical, and social knowledge.
'Service provision' and 'health care' have a subjective
and individual dimension; however, at the same time
they are expressed in groups and populations, and
are guided by cultural values and clinical standards
recognized by science.
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