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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67486
RELAÇÕES ENTRE CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA VISÃO DE UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Alternative title
Relationships between educational conceptions and practices in health in the view on a family health teamAuthor
Affilliation
Universidade Estadual do Norte do Paraná, Bandeirantes, PR, Brasil / Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR, Brasil.
Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR, Brasil / Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR, Brasil.
Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Londrina, PR, Brasil / Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR, Brasil / Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR, Brasil.
Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Londrina, PR, Brasil / Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este estudo objetiva analisar as concepções de educação em saúde de profissionais da equipe de Saúde da Família e pensar criticamente sobre a relação estabelecida entre as práticas de educação em saúde e os discursos desses trabalhadores. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que adota a análise de discurso como referencial teórico e técnicas de observação e entrevistas para a produção dos dados. Os modelos curativos e de transmissão do conhecimento encontram-se fortemente arraigados na concepção e nas práticas de educação em saúde, prevalecendo uma relação vertical, impositiva, superior, na qual o profissional é o detentor do saber. Os trabalhadores sentem-se educadores, e observa-se uma postura que considera o processo de trabalho educativo voltado para o aprendizado mútuo e o respeito aos conhecimentos prévios da população, porém essa percepção encontra-se presente somente em seu discurso, necessitando ser incorporada à sua prática para que haja a mudança nos serviços de saúde. Verificou-se a necessidade de maior valorização do papel do trabalhador como sujeito propulsor de mudanças na prática educativa e no modelo de atenção em saúde vigente, bem como a importância do reconhecimento do usuário como sujeito atuante na própria saúde e com capacidade de intervenção na sua realidade.
Abstract
This study aims to analyze the health education concepts among the professionals on the Family Health team and to think critically about the
relationship between health education practices and
these workers' discourses. It is a qualitative study that
uses discourse analysis as its theoretical framework
and observation techniques and interviews to produce
its data. The models of healing and conveying knowledge are strongly rooted in the concept and practice
of health education, in which a vertical, taxing, superior relationship prevails and under which the professional is the keeper of knowledge. The workers consider themselves as educators, and there is a posture
among them that envisions the process of educational work aimed at mutual learning and respect for
the population's prior knowledge; however, this perception is only in their discourse and should be incorporated into their practice in order for there to be
a change in health services. There is a need for a
greater appreciation not only of the role played by
the worker as a subject who is a driver of change in
the educational practice and in the health care model
in force, but also of the importance of acknowledging
the users as subjects acting in their own health and
capable of intervening in their own reality.
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