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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67518
RELAÇÕES DE SAÚDE E TRABALHO EM ASSENTAMENTO RURAL DO MST NA REGIÃO DE FRONTEIRA BRASIL-PARAGUAI
Alternative title
Health and work relations in a rural settlement of the MST in the Brazil-Paraguay border regionAuthor
Affilliation
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil / Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil / Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil / Universidade de Brasília. Programa Multi-Institucional de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil / Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Dourados, MS, Brasil / Universidade de Brasília. Programa Multi-Institucional de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Abstract in Portuguese
Com o presente artigo, busca-se relatar e analisar as relações entre saúde e trabalho de pequenos produtores rurais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Quanto à metodologia, adotou-se o aporte da investigação participativa e as bases da educação popular. O estudo realizado tornou possível uma compreensão de saúde e de trabalho mediante as narrativas dos trabalhadores e histórias relativas às lutas coletivas contra a exclusão e a violência no campo. Constataram-se importantes aspectos próprios a esse grupo populacional, como o sentido de conquista da propriedade da terra, os conflitos advindos da 'militância' e as diferenças de gênero e geração. Com base nos relatos, analisaram-se também os acidentes e os riscos relacionados à atividade de trabalho no assentamento rural, principalmente a exposição ao agrotóxico. Confirmaram-se, ainda, a solidariedade e a cooperação como valores importantes e como base de novas relações, um modo distinto de organização social coletiva do trabalho.
Abstract
In this article, we aim to report on and
analyze the relationship between health and work of
small farmers of the Landless Workers Movement
(MST). So far as the methodology is concerned, we
used participatory research and the basics of popular
education. The study allowed for an understanding of
health and work based on the workers’ narratives,
stories relating to collective struggles against exclusion and violence in the countryside. Important aspects related to this population group as were discovered, such as, for example, the sense of conquest of
land ownership, the conflicts arising from ‘activism,’
and the differences of gender and generations. From
the reports that were provided, we also examined the
accidents and risks related to work in the rural settlement, particularly exposure to pesticides. It was also
found that solidarity and cooperation are important
values, basic elements for new relations and a distinctive mode of social organization of collective.
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