Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67675
A POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: REFLETINDO SOBRE A DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
Atenção básica
Política de saúde
Agenda de prioridades em saúde
Alternative title
The ministry of health's primary care policy: reflecting on the definition of prioritiesAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O artigo busca problematizar o discurso do gestor nacional, que declara a Atenção Básica em Saúde como prioridade desde os anos 1990, e analisar esta política a partir da perspectiva de sua institucionalidade. Para empreender essa análise, recorreu-se tanto aos discursos sobre atenção básica presentes em textos oficiais como àqueles apresentados em artigos científicos, utilizando-se como referencial metodológico a análise de discurso proposta por Foucault. A Atenção Básica em Saúde desponta na agenda de prioridades do governo como estratégia de reestruturação do modelo de atenção em meados dos anos 1990, tendo como carro-chefe a Estratégia de Saúde da Família. Desde a entrada da Atenção Básica em Saúde na agenda de prioridades, essa política incorporou gradativa institucionalidade, mobilizando recursos e incluindo milhares de novos atores na disputa política de organização do sistema de saúde. Ainda assim, a prioridade enunciada para essa política se contrapõe a um cenário de fragilidades na atenção à saúde, especificamente na atenção básica, apontando para a necessidade de análise da direcionalidade e da construção de viabilidade da mesma.
Abstract
The article aims to question the discourse
of the national manager, who statesthat Primary Health
Care has been a priority since the 1990s, and to review
this policy from the perspective of its institutionality.
Both the discourses concerning primary care published
in official texts and those presented in scientific articles
were analyzed, using the discourse analysis proposed
by Foucault as the methodological framework. Primary
Health Care appeared on the top of the government
priority agenda as a strategy to restructure the health
care model in the mid-1990s, with the Family Health
Strategy as its flagship. Since Primary Health Care was
put on the priority agenda, this policy has gradually
incorporated institutionalization, setting resources
into motion and including thousands of new players
in the political dispute to organize the health system.
Still, the stated priority for this policy goes against
a backdrop of weakness in health care, specifically
primary care, pointing to the need for an analysis of
its directionality and construction feasibility.
Keywords in Portuguese
Atenção primária à saúdeAtenção básica
Política de saúde
Agenda de prioridades em saúde
Share