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A MARCHA DOS ESPECTROS NÃO NASCIDOS: ANTINATALISMO, ASSOMBROLOGIA E FUTUROS HISTÓRICOS
La marcha de los espectros no nacidos: antinatalismo, espectrología y futuros históricos
Alternative title
The march of the unborn specters: antinatalism, hauntology, and historical futuresLa marcha de los espectros no nacidos: antinatalismo, espectrología y futuros históricos
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O presente artigo pretende explorar os sentidos históricos de fim dos tempos em uma conjuntura pessimista, que se expressa pelo incremento de ansiedades antinatalistas contemporâneas em propostas filosóficas, formação de grupos online e ativismos. Utilizaremos os conceitos de futuros históricos e de assombrologia para compreender os sentidos históricos que as diversas abordagens antinatalistas podem mobilizar a partir da ideia de um mundo-sem-nós. Para isso, vamos explorar algumas formas pelas quais o ideário antinatalista se apresenta e relaciona com outros pessimismos reprodutivos, e de que forma o ativismo e as comunidades online têm contribuído para a discussão, pontuando as confluências e divergências. Argumentamos que o arranjo desse ideário antinatalista contemporâneo galvaniza uma discussão sobre um sentido negativo de história sem precedentes.
Abstract
This article aims to explore the historical meanings of the end of times in a pessimistic situation, which is expressed by the increase in contemporary anti-natalist anxieties in philosophical proposals, the formation of online groups and activism. We will use the concepts of historical futures and hauntology to understand the historical meanings that the different antinatalist approaches can mobilize based on the idea of a world-without-us. To do this, we will explore some ways in which antinatalist ideas present themselves and relate to other reproductive pessimisms, and how activism and online communities have contributed to the discussion, highlighting the confluences and divergences. We argue that the arrangement of this contemporary anti-natalist ideology galvanizes a discussion about an unprecedented negative sense of history.
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