Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67849
DO CONTROLE SOCIAL À GESTÃO PARTICIPATIVA: INTERROGAÇÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO SUS
Controle social
Gestão participativa
Políticas públicas
Planejamento Participativo
Política Pública
Sistema Único de Saúde
Guizardi, Francini Lube | Date Issued:
2009
Alternative title
From social control to participative management: questions about political participation in the SHSAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este ensaio procura discutir a participação política no SUS a partir da problematização das opções e concepções que orientam sua definição como controle social, operacionalizado por meio de mecanismos de representação de interesses. Desta forma, a intenção de promover uma reflexão sobre a participação política no SUS é remetida ao cotidiano institucional, como desafio de construção de modos de gestão participativos. O conceito de Política que adotamos se define não em termos de igualdade (formal) que se contrapõe às diferenças (sociais), mas como co-produção de realidade que se concretiza nas relações entre igualdade e diferença, como acesso e uso dos bens comuns, em sua capacidade indeterminada e aberta de criação de valor. Pensar a participação nestes termos significa tecer participações como possibilidade de instituir normas, e não apenas como controle da execução e fiscalização das normas existentes. A participação na saúde é pensada, deste modo, a partir do problema de constituição de uma política pública que consiga permanecer aberta e imprevisível, resguardando, contudo, condições materiais de igualdade. Nesse sentido, uma política pública que rompa com os mecanismos da soberania moderna ao incorporar em seus desenhos institucionais a imprevisibilidade da produção normativa, forjando-se como dispositivo ético de produção de valor.
Abstract
This essayseekstodiscusspoliticalparticipation
in the Single Health Service (SHS) based on the
problematization of the options and conceptions that
guide its definition as social control, made operational
by means of mechanisms of representation of interests.
As such, the goal was to drive reflection on how political participation in the SHS is transferred to daily
institutional life, as a challenge to build modes of
participative management. The Policy concept we
adopt is defined not in terms of equality (formal),
which opposes differences (social), rather as the
co-production of a reality that is made concrete in the
relationship between equality and difference, such as
the access to and use of common goods, in its undetermined capacity, one that is open to the creation of
value. Thinking of participation in these terms means
to weave participation as the possibility to institute
norms, and not only as the control of the execution
and inspection ofthe existing norms.Assuch, participation
in health is thought out based on the problem of
constituting a public policy that can remain open and
unpredictable, safeguarding, nonetheless, the material
conditions of equality. In this regard, a public policy
that breaks away fromthemodern sovereigntymechanisms
by incorporating itself into its institutional design the
unpredictability of normative production, becoming
an ethical device for the production of value.
Keywords in Portuguese
Participação políticaControle social
Gestão participativa
Políticas públicas
DeCS
Políticas de Controle SocialPlanejamento Participativo
Política Pública
Sistema Único de Saúde
Share