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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67852
DETERMINAÇÃO, HISTÓRIA E MATERIALIDADE
Fontes, Virgínia | Date Issued:
2009
Alternative title
Determinism, history and materialismAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal Fluminense. Programa de Pós-Graduação em História. Niterói, RJ, Brasil / Escola Nacional Florestan Fernandes. Guararema, SP, Brasil / Universidade Paris X. Nanterre, França.
Abstract in Portuguese
O ensaio critica algumas modalidades de determinismo atualmente dominantes, fugindo do pensamento aleatório ou pós-moderno. Procuramos contribuir para a explicação objetiva, porém sensível, do mundo, de modo a manter aberta a intervenção efetiva e consciente no processo histórico. O argumento apresenta a contraposição paradoxal e dolorosa entre determinismo econômico e uma liberdade amputada que o acompanha e, em seguida, mostra como a reflexão marxiana permite superar os impasses nos quais recaíram tanto os deterministas naturalistas quanto os antideterministas pós-modernos. Essa superação exige a demonstração da historicidade constitutiva do processo de trabalho, tanto no seu viés ontológico (Lukacs) quanto no viés histórico (Marx), apontando para a materialidade efetiva das relações sociais como forma de distribuição dos seres singulares no conjunto das atividades da produção de sua existência social. Concluímos mostrando como a determinação, em Marx, não é redutora e, portanto, não repousa sobre um econômico entificado.
Abstract
The article criticizes some currently dominant
modalities of determinism, distancing itself from
randomized and post-modern thinking. We look to
contribute to the sensitive objective explanation of the
world in order to keep effective intervention open and
conscious in the historical process. The argument
presents a paradoxical and painful contrast between
economic determinism and a restricted freedom that
accompanies it, and then shows how Marxist thought
allowed them to overcome the impasses in which both
the deterministic naturalists, as well as the postmodern anti-determinists had found themselves. This
step requires the demonstration of the development of
the work process, in its ontological view (Lukacs), as
well as the historic view (Marx), pointing to the
effective materialism of social relations, as a means
of distribution of singular beings together with the
activities of production of its social existence. We
conclude by showing how determination in Marxism
is not simplistic, and therefore, is not based on an
economic truism.
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