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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67970
DESAFIOS ENCONTRADOS POR UMA ENFERMEIRA RESIDENTE NA GESTÃO DE CONFLITOS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ramos, Larissa Pereira | Date Issued:
2024
Author
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: O conflito está presente desde o princípio da sociedade, sendo conceituado como: choque entre coisas, pessoas, grupos pela discordância de ideias e/ou interesses. As situações conflitantes podem beneficiar ou prejudicar o meio, dependendo dos indivíduos que estão envolvidos e/ou de quem realiza a mediação. Quando maléfico, compromete a organização do ambiente e o desempenho/motivação da equipe. Todavia, se o conflito repercute positivamente aumenta a produtividade e potencializa o ambiente. A enfermagem está imbuída desde a formação com a competência da gestão, se tornando uma figura essencial para a administração dos conflitos, facilitando o processo de trabalho e impulsionando a equipe. Objetivo: Relatar os desafios encontrados por uma enfermeira residente para a gestão de conflitos de enfermagem em uma Unidade de Saúde da Família. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado no período de março/2022-fevereiro/2024, em uma Unidade de Saúde da Família (USF) do município de Salvador-BA/Brasil, campo do programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família FESF-SUS/FIOCRUZ-BA. As vivências de conflitos foram rememoradas, escritas, categorizadas por temáticas de conflitos similares e analisadas de forma comparativa com fundamentação teórico-conceituais Resultados: Pôde-se relatar como desafios encontrados, por uma enfermeira residente, na gestão de conflitos de enfermagem em uma USF: o desconhecimento das atribuições dos papeis de cada componente da equipe de enfermagem; as situações de assédio promovidas pela gerência da USF através das relações de poder; falta de preparo técnico da gestão local para um cargo de liderança; a organização da equipe de enfermagem em prol da população e amenização dos conflitos da categoria; o desenvolvimento da prática autônoma da competência de liderança que a profissão de enfermagem preconiza; a mediação das situações de conflito através do diálogo assertivo e com uma comunicação não violenta; e o exercício do trabalho com ausência de um profissional de referência (preceptor) durante um tempo na residência. Conclusão: Através da vivência de uma enfermeira residente é possível inferir que os conflitos mal geridos impactam negativamente no processo de trabalho da USF, na integração da equipe de enfermagem e na produção de cuidados aos usuários do serviço. Além disso, os desafios experienciados para a gestão dos conflitos dificultaram que a residente aprimorasse a competência da liderança e gestão
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