O processo de implantação do grupo de convivência para mulheres em uma unidade de saúde da família: relato de experiência

Abstract

Introdução: A saúde mental de mulheres têm sido motivo de preocupação de pesquisadores e profissionais da assistência. Pensar estratégias possíveis dentro da Atenção Básica é necessário para prevenir distúrbios mentais e outras doenças associadas. O grupo de convivência é uma ferramenta que potencializa as trocas de experiências e a transformação de sujeitos. Objetivos: Descrever o processo de implantação de um grupo de convivência para mulheres através da vivência de uma fisioterapeuta residente. Metodologia: O estudo trata-se de relato de experiência com natureza qualitativa e descritiva, que utilizou atas de reunião e anotações pessoais para coleta de dados. Resultados e Discussão: O relato aponta as barreiras e potencialidades vivenciadas pela equipe de residentes no processo de planejamento e execução do grupo de convivência para mulheres, tais como dificuldade de agenda, entendimento acerca da responsabilização das atividades coletivas, pouca estrutura entre outros. O uso do Apoio Matricial foi importante para a minimização e atenuação de problemas identificados e a partir dessa atuação foi possível identificar potencialidades no processo. Conclusão: Podemos concluir que uma equipe de residência, apesar de pouco tempo de formação e as barreiras vivenciadas, apresenta a possibilidade de construir novas linhas de cuidado, desconstruindo o modelo biomédico em unidades que já estavam acostumadas com outras formas de cuidar, através de ferramentas como Atividades Coletivas e Grupo de Convivência