Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68252
Type
Papers presented at eventsCopyright
Restricted access
Embargo date
2125-01-27
Collections
Metadata
Show full item record
JULIANO MOREIRA E A PSICANÁLISE CARIOCA: NOVOS INSTRUMENTOS PARA A PSIQUIATRIA (1910-1930)
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A contribuição do médico Juliano Moreira (1873-1933) é bastante conhecida. Grande parte da historio grafia da psiquiatria brasileira ressalta a importância do médico baiano para a entrada do organicismo alemão no pais e para desenvolvimento e reconhecimento nacional e internacional que a psiquiatria local alcançou entre 1903 e 1930, período em que ele ocupou as funções de diretor do Hospício Nacional de Alienados e da Assistência a Alienados do Distrito Federal no Rio de Janeiro. O trabalho que ora apresentamos busca descrever uma outra importante faceta de Juliano Moreira, e bem menos discutida pela historiografia: seu papel no processo de difusão e institucionalização da psicanálise no Brasil. Assim, o objetivo desta apresentação é demonstrar que Moreira foi um dos primeiros psiquiatras brasileiros a se debruçar sobre a psicanálise no país, sendo esta objeto de seus estudos e debates na Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e Medicina Legal, a primeira entidade societária da especialidade, onde também incentivou debates de outros membros que começavam a estudar a obra freudiana, como Antonio Austregésilo (1876-1960), Henrique Roxo (1877-1969), Júlio Porto-Carrero (1887-1937), assim como seus alunos. Seu propósito era não apenas conhecer a nova ciência, mas colocar outros psiquiatras no mapa dos estudos, já que, de acordo com ele, a psicanálise vinha conquistando "pouco novos pouco novos cultores, não somente na Áustria como ainda na Alemanha, Inglaterra sobretudo nos Estados Unidos" e não seria bom para a psiquiatria brasileira ficar de fora do debate (Moreira, 1920, p. 366).
Abstract
The contributions of physician Juliano Moreira (1873-1933) are well known. Much of the historiography of Brazilian psychiatry emphasizes the importance of the physician from Bahia for the introduction of German organicism into the country and for the development and national and international recognition that local psychiatry achieved between 1903 and 1930, a period in which he served as director of the Hospício Nacional de Alienados and the Assistance to the Insane of the Federal District in Rio de Janeiro. The work presented here seeks to describe another important facet of Juliano Moreira, which is much less discussed in historiography: his role in the process of dissemination and institutionalization of psychoanalysis in Brazil. Thus, the objective of this presentation is to demonstrate that Moreira was one of the first Brazilian psychiatrists to focus on psychoanalysis in the country, which was the subject of his studies and debates at the Brazilian Society of Psychiatry, Neurology and Legal Medicine, the first association of the specialty, where he also encouraged debates among other members who were beginning to study Freudian work, such as Antonio Austregésilo (1876-1960), Henrique Roxo (1877-1969), Júlio Porto-Carrero (1887-1937), as well as his students. His purpose was not only to learn about the new science, but to put other psychiatrists on the map of studies, since, according to him, psychoanalysis was gaining "few new followers, not only in Austria but also in Germany, England and especially in the United States" and it would not be good for Brazilian psychiatry to be left out of the debate (Moreira, 1920, p. 366).
Share