Prevenção e controle de doenças crônicas: o papel das ações de saúde coletiva.

Abstract

Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um dos principais desafios da saúde pública, exigindo estratégias de prevenção e controle que reduzam fatores de risco e promovam ambientes saudáveis. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar o papel das ações de saúde coletiva na prevenção e controle das patologias não transmissíveis, considerando a efetividade das políticas e os desafios enfrentados na sua implementação. Metodologia: Realizou-se uma revisão narrativa de literatura, com seleção de artigos científicos e publicações de 2017 a 2024, a partir das bases de dados PubMed, Scielo e Google Scholar. Foram incluídos estudos que abordam intervenções populacionais, políticas de saúde e estratégias preventivas de atenção primária, enquanto foram excluídos os que tratam exclusivamente de abordagens clínicas. A análise temática foi utilizada para identificar categorias relacionadas às políticas de promoção da saúde, impacto das ações de prevenção e barreiras encontradas. Resultados e Discussão: As ações de saúde coletiva foram identificadas como fundamentais para a promoção de hábitos saudáveis e controle das doenças não transmissíveis de caráter crônico, com destaque para a atenção primária e o uso de tecnologias de monitoramento. Contudo, dificuldades como a falta de financiamento e a desigualdade social limitam o impacto dessas políticas. Considerações Finais: Conclui-se que a prevenção e o controle das doenças crônicas requerem uma abordagem intersetorial, investimentos contínuos e um forte compromisso com a equidade social. A saúde coletiva, quando apoiada por políticas públicas e tecnologias adequadas, pode reduzir significativamente a prevalência das condições crônicas, promovendo qualidade de vida e sustentabilidade dos sistemas de saúde.