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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68672
HESITAÇÃO VACINAL E CONSEQUÊNCIAS PARA A COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS AOS 24 MESES DE IDADE, NASCIDOS EM 2017-2018, RESIDENTES NAS CAPITAIS, NO DISTRITO FEDERAL E EM 12 CIDADES DO INTERIOR DO BRASIL
Hesitación vacunal y consecuencias para la cobertura vacunal en niños a los 24 meses de edad, nacidos en 2017-2018, residentes en las capitales, Distrito Federal y 12 ciudades del interior, Brasil
Acesso aos Serviços de Saúde
Programa de Imunização
Fatores Socioeconômicos
Cobertura Vacinal
Immunization Programs
Socioeconomic Factors
Vaccination Coverage
Health Surveys
ICV 2020 Group: Adriana Ilha da Silva (Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil); Alberto Novaes Ramos Júnior (Universidade Federal do Ceará. Departamento de Saúde Comunitária. Fortaleza, CE, Brasil); Ana Paula França (Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Santa São Paulo, SP, Brasil); Andrea de Nazaré Marvão Oliveira (Estado do Amapá. Secretaria de Estado da Saúde. Macapá, AP, Brasil); Antônio Fernando Boing (Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil); Carla Magda Allan Santos Domingues (Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília, DF, Brasil); Consuelo Silva de Oliveira (Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil); Ethel Leonor Noia Maciel (Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil); Ione Aquemi Guibu (Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil); Isabelle Ribeiro Barbosa Mirabal (Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil); Jaqueline Caracas Barbosa (Universidade Federal do Ceará. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Fortaleza, CE, Brasil); Jaqueline Costa Lima (Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil); José Cássio de Moraes (Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. São Paulo, SP, Brasil); Karin Regina Luhm (Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR, Brasil); Karlla Antonieta Amorim Caetano (Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil); Luisa Helena de Oliveira Lima (Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil); Maria Bernadete de Cerqueira Antunes (Universidade de Pernambuco. Faculdade de Ciências Médicas. Recife, PE, Brasil); Maria da Gloria Teixeira (Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil); Maria Denise de Castro Teixeira (Estado de Alagoas. Secretaria de Saúde. Maceió, AL, Brasil); Maria Fernanda de Sousa Oliveira Borges (Universidade Federal do Acre. Rio Branco, AC, Brasil); Rejane Christine de Sousa Queiroz (Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. São Luís, MA, Brasil); Ricardo Queiroz Gurgel (Universidade Federal de Sergipe. Aracaju, SE, Brasil); Rita Barradas Barata (Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil); Roberta Nogueira Calandrini de Azevedo (Prefeitura de Boa Vista. Secretaria Municipal de Saúde. Boa Vista, RR, Brasil); Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira (Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brasil); Sheila Araújo Teles (Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil); Silvana Granado Nogueira da Gama (Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil); Sotero Serrate Mengue (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil); Taynãna César Simões (Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil); Valdir Nascimento (Estado de Rondônia. Secretaria de Desenvolvimento Ambiental. Porto Velho, RO, Brasil); Wildo Navegantes de Araújo (Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil).
Alternative title
Vaccine hesitancy and consequences for vaccination coverage in children at 24 months of age, born in 2017- 2018, living in the state capitals, Federal District and 12 inner region cities of BrazilHesitación vacunal y consecuencias para la cobertura vacunal en niños a los 24 meses de edad, nacidos en 2017-2018, residentes en las capitales, Distrito Federal y 12 ciudades del interior, Brasil
Author
Affilliation
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil.
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil.
Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Analisar fatores associados à hesitação vacinal e repercussões nas coberturas vacinais. Métodos: Utilizou-se coorte de crianças nascidas em 2017 e 2018, residentes nas capitais brasileiras, no Distrito Federal e em 12 cidades do interior, estratificadas por nível socioeconômico. Dados do Inquérito Nacional de Cobertura Vacinal de 2020 sobre hesitação, acesso e dificuldades programáticas foram obtidos por entrevistas e coberturas, calculadas com doses e datas da caderneta. Resultados: Foram estudadas 37.801 crianças, sendo 31.001 nas capitais e no Distrito Federal e 6.800 no interior. Hesitação entre 38,8 (IC95% 33,6;44,4) e 57,9 (IC95% 54,1;61,6) estrato alto versus baixo; 64,1 (IC95% 58,9;68,9) a 41,7 (IC95% 38,4;45,8) mães com até 8 anos de escolaridade versus 16 anos ou mais; 42,1 (IC95% 38,2;46,2) e 55,0 (IC95%52,0;54,7) usaram serviços privados versus usaram serviços públicos. Cobertura completa 7,2 (IC95% 1,0;38,3) e 25,3 (IC95% 18,7;33,3) nos hesitantes e 44,7 (IC95% 43,0;46,4) nos demais. Conclusão: A hesitação vacinal alta em vários grupos afeta as coberturas vacinais e prejudica o alcance das metas de vacinação. Problemas de acesso e dificuldades programáticas concorrem para baixas coberturas.
Abstract
Objective: To analyze vaccine hesitancy associated factors and repercussions on vaccination coverage.
Methods: Cohort of children born in 2017-2018, living in Brazilian state capitals, Federal District (FD), and 12 inner region cities, stratified by socioeconomic level. National Vaccination Coverage Survey (2020) data on hesitancy, access and programmatic difficulties were obtained by interview and coverage was calculated from vaccination card dose and date records. Results: 37801 children were studied, 31001 in the capitals/FD, 6800 in the inner cities. Hesitation between 38.8(95%CI 33.6;44.4) and 57.9(95%CI 54.1;61.6) in high versus low stratum; 64.1(95%CI 58.9;68.9) to 41.7(95%CI 38.4;45.8) among mothers with <8 years of schooling versus 16 years or more; 42.1(95%CI 38.2;46.2) to 55.0(95%CI 52.0;54.7) among private service users versus public service only users. Coverage: full=7.2(95%CI 1.0;38.3); 25.3(95%CI 18.7;33.3) for hesitant people; and 44.7(95%CI 43.0;46.4) for the remainder. Conclusion: High vaccine hesitancy in several groups affecting vaccination coverage and hindering vaccination target achievement. Access problems and programmatic difficulties contribute to low coverage.
Keywords in Portuguese
Hesitação VacinalAcesso aos Serviços de Saúde
Programa de Imunização
Fatores Socioeconômicos
Cobertura Vacinal
Keywords
Vaccination HesitancyImmunization Programs
Socioeconomic Factors
Vaccination Coverage
Health Surveys
Publisher
Ministério da Saúde do Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente
Citation
BARATA, Rita Barradas et al. Hesitação vacinal e consequências para a cobertura vacinal em crianças aos 24 meses de idade, nascidos em 2017-2018, residentes nas capitais, no Distrito Federal e em 12 cidades do interior do Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 33, n. spe2, p. 1-14, 2024.DOI
10.1590/S2237-96222024v33e20231097.especial2.enISSN
1679-4974Notes
ICV 2020 Group: Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira. Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brasil; Silvana Granado Nogueira da Gama. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Taynãna César Simões. Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.ICV 2020 Group: Adriana Ilha da Silva (Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil); Alberto Novaes Ramos Júnior (Universidade Federal do Ceará. Departamento de Saúde Comunitária. Fortaleza, CE, Brasil); Ana Paula França (Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Santa São Paulo, SP, Brasil); Andrea de Nazaré Marvão Oliveira (Estado do Amapá. Secretaria de Estado da Saúde. Macapá, AP, Brasil); Antônio Fernando Boing (Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil); Carla Magda Allan Santos Domingues (Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília, DF, Brasil); Consuelo Silva de Oliveira (Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil); Ethel Leonor Noia Maciel (Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil); Ione Aquemi Guibu (Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil); Isabelle Ribeiro Barbosa Mirabal (Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil); Jaqueline Caracas Barbosa (Universidade Federal do Ceará. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Fortaleza, CE, Brasil); Jaqueline Costa Lima (Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil); José Cássio de Moraes (Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. São Paulo, SP, Brasil); Karin Regina Luhm (Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR, Brasil); Karlla Antonieta Amorim Caetano (Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil); Luisa Helena de Oliveira Lima (Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil); Maria Bernadete de Cerqueira Antunes (Universidade de Pernambuco. Faculdade de Ciências Médicas. Recife, PE, Brasil); Maria da Gloria Teixeira (Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil); Maria Denise de Castro Teixeira (Estado de Alagoas. Secretaria de Saúde. Maceió, AL, Brasil); Maria Fernanda de Sousa Oliveira Borges (Universidade Federal do Acre. Rio Branco, AC, Brasil); Rejane Christine de Sousa Queiroz (Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. São Luís, MA, Brasil); Ricardo Queiroz Gurgel (Universidade Federal de Sergipe. Aracaju, SE, Brasil); Rita Barradas Barata (Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. São Paulo, SP, Brasil); Roberta Nogueira Calandrini de Azevedo (Prefeitura de Boa Vista. Secretaria Municipal de Saúde. Boa Vista, RR, Brasil); Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira (Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brasil); Sheila Araújo Teles (Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil); Silvana Granado Nogueira da Gama (Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil); Sotero Serrate Mengue (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil); Taynãna César Simões (Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil); Valdir Nascimento (Estado de Rondônia. Secretaria de Desenvolvimento Ambiental. Porto Velho, RO, Brasil); Wildo Navegantes de Araújo (Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil).
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