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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68841
Type
ThesisCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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INVESTIGAÇÃO DO NEURODESENVOLVIMENTO EM CRIANÇAS EXPOSTAS AO VÍRUS CHIKUNGUNYA NO PERÍODO NEONATAL NO RIO DE JANEIRO: SEGUIMENTO ATÉ OS 3 ANOS DE IDADE
Recém-nascido
Transmissão vertical
Déficit do neurodesenvolvimento neonatal
Encefalite neonatal
Newborn
Vertical transmission
Neonatal neurodevelopmental delay
Neonatal encephalitis
Recém-Nascido
Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas
Transtornos do Neurodesenvolvimento
Encefalite por Arbovirus
Ferreira, Fátima Cristiane Pinho de Almeida Di Maio | Date Issued:
2024
Alternative title
Investigation of neurodevelopment in children exposed to the Chikungunya virus in the neonatal period in Rio de Janeiro: follow-up up to 3 years of ageAdvisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
No Brasil, a transmissão autóctone do vírus Chikungunya (CHIKV) foi confirmada pela primeira vez em 2014. Embora a transmissão vertical seja rara, ela torna-se frequente quando ocorre viremia materna próximo ao parto. A transmissão vertical pode levar a uma infecção grave que pode causar dano neurológico como a paralisia cerebral. Os objetivos do estudo foram descrever as manifestações clínicas, laboratoriais, radiológicas; a transmissão vertical; e o neurodesenvolvimento dos recém-nascidos (RN) expostos ao CHIKV. Um estudo longitudinal dos RN expostos ao CHIKV intraútero e no período neonatal, foi realizado no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, de março 2016 a agosto 2020. Realizamos: descrição clínico-laboratorial materno (n=59) infantil (n=60); estimativa da taxa de transmissão vertical; e análise dos testes de neurodesenvolvimento (General Movement assessments" (GMA), Bayley-III e M-CHAT ("Modified Checklist for Autism in Toddlers)) dos lactentes. Crianças da mesma idade não expostas ao CHIKV formaram o grupo controle para avaliação do Bayley. Cerca de 97% das gestantes tiveram diagnóstico de infecção pelo CHIKV confirmada por RT-PCR (reação da polimerase em cadeia da transcrição reversa) ou sorologia (IgM – Imunoglobulina M). Entre as 60 crianças expostas na gestação, 33% tiveram confirmação laboratorial da infecção. O início dos sintomas de 42% dos RN expostos foi na 1ª semana de vida. As manifestações neurológicas ocorreram em 70% das crianças infectadas. Quarenta e quatro crianças expostas (73%) tiveram avaliações GMA, sendo que 19% tiveram pontuação abaixo de 20 na escala de otimização motora revisada (MOS-R), que representa alterações patológicas. As crianças expostas ao CHIKV tiveram maior déficit de desenvolvimento da linguagem quando comparadas às crianças não expostas ao vírus (p=0.004); maior risco de déficit de desenvolvimento motor (p=0.03) e cognitivo (p=0.02) na escala Bayley de avaliação do desenvolvimento. Das 35 crianças testadas pelo M-CHAT 25% foram positivas para transtorno do espectro autista (TEA). A monitorização do neurodesenvolvimento deve ser considerada em todas as crianças expostas ao CHIKV na gestação.
Abstract
In Brazil, autochthonous transmission was confirmed for the first time in 2014. Although vertical transmission of CHIKV is rare, factors that increase the risk of vertical transmission have been identified including maternal viremia near delivery. Such transmission leads to severe infection of newborns and may be associated with subsequent neurological impairment including cerebral palsy. The objective of the study was to evaluate the clinical, laboratory, radiological manifestations, vertical transmission and neurodevelopment of newborns exposed to CHIKV. A longitudinal study was carried out to evaluate newborns exposed to CHIKV in utero and in the neonatal period, at the Gaffrée and Guinle University Hospital from Mach 2016 to August 2020. We performed a description of the clinical and laboratory data of the children (n=60) and their mothers (n=59), as well as an analysis of the results of the children's neurodevelopmental tests (General Movement assessments" (GMA), Bayley-III e M-CHAT ("Modified Checklist for Autism in Toddlers)). Children exposed and children unexposed to CHIKV (control group) of the same age were evaluated by Bayley-III. Around 97% of pregnant women had a diagnosis of CHIKV infection confirmed by RT-PCR (reverse transcriptase polymerase chain reverse) or serology (IgM -immunoglobulin M). Among 60 children exposed to perinatal Chikungunya, 21 (35%) had laboratory confirmation of CHIKV infection by RT-PCR or IgM serology. The onset of symptoms in 42% of exposed newborns was in the 1st week of life. Neurological manifestations occurred in 70% of infected children. Forty-four exposed children (73%) had GMA assessments, with 19% had a score below 20 in the Motor optimality scale-revised (MOS-R), which represents pathological changes. Children exposed to CHIKV had greater language development deficits (DD) when compared to children not exposed to the virus (p=0.004); greater risk of motor (p=0.03) and cognitive (p=0.02) development deficits in Bayley scale. Eight of 35 (23%) children screened positive for ASD (autism spectrum disorder). Infant neurodevelopment monitoring should be considered following exposure to maternal CHIKV infection in pregnancy and in neonatal period, regardless of infant infection status.
Keywords in Portuguese
ChikungunyaRecém-nascido
Transmissão vertical
Déficit do neurodesenvolvimento neonatal
Encefalite neonatal
Keywords
ChikungunyaNewborn
Vertical transmission
Neonatal neurodevelopmental delay
Neonatal encephalitis
DeCS
Febre de ChikungunyaRecém-Nascido
Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas
Transtornos do Neurodesenvolvimento
Encefalite por Arbovirus
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