Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68904
CONSTRUTORES DE CASA E ARTÍFICES DE CIDADANIA: MODOS COOPERATIVOS DE TRABALHAR E VIVER
Alternative title
Constructors of houses and artifices of citizenship: cooperative ways to work and liveAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade de Salamanca. Salamanca, Espanha.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade de Salamanca. Salamanca, Espanha.
Abstract in Portuguese
Este artigo centra-se na análise de uma cooperativa da construção civil orientada por princípios da economia solidária. Buscou-se compreender em que medida essa experiência associativa, além de constituir uma estratégia de sobrevivência e de resistência diante do desemprego e subemprego, pode contribuir para a invenção de novas formas de trabalho e vida produtoras de saúde. Realizou-se um estudo qualitativo voltado ao conhecimento das principais questões que atravessam o processo produtivo cooperativo, sua viabilidade econômica e técnica e as relações estabelecidas entre os associados. Encontrou-se que o empreendimento rompe com a lógica habitual de trabalho implantada nos canteiros de obra, investe na qualificação de trabalhadores e expande um novo sentido formativo, de partilha, de sentimento associativo e de compromisso social com a comunidade local. Apesar das limitações decorrentes da falta de financiamento compatível com a especificidade de iniciativas dessa natureza, constitui uma referência exemplar de sucesso sob premissas da economia solidária.
Abstract
This article focuses on the analysis of a civil construction cooperative guided by the principles
of solidary economy. The goal was to understand to
what extent this associative experience, in addition
to building a strategy of survival and of resistance
to unemployment and underemployment, can contribute to the invention of new forms of work and of
life that can produce health. A qualitative study was
carried out to get to know the main issues involved in
the cooperative productive process, its economic and
technical viability, and the relationships established
among the members. It was found that the project
breaks away from the habitual logic of work that
is deployed at construction sites, that it invests in
worker qualification, and expands a new qualification sense, one of sharing, of associated feeling, and
of social commitment to the local community. In spite
of the limitations derived from the lack of funding
compatible with the specificity of initiatives of this
nature, it is an exemplary reference of success under
the premises of the solidary economy.
Share