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CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DAS SUPERFÍCIES ARQUITETÔNICAS DO MUSEU CASA DE RUI BARBOSA
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, DF, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, DF, Brasil.
Abstract in Portuguese
Antigos rebocos e argamassas que compõem a superfície dos edifícios históricos são elementos fundamentais para a caracterização e visibilidade das construções, tendo tanto um caráter histórico, como documento quanto um caráter estético, responsável pela percepção visual destes edifícios e de seu transcurso no tempo. O reconhecimento do seu valor nos leva a responsabilidade de preservar estas superfícies no maior grau de autenticidade possível, permitindo estudos futuros e servindo de referência histórica as futuras gerações. O Museu ----, no Rio de Janeiro, é um monumento protegido pela legislação nacional de preservação. Construído há mais de 150 anos, passou por uma série de transformações elacionadas ao envelhecimento natural de seus materiais constitutivos e a intervenções realizadas nas suas superfícies., com a introdução de argamassas cimentícias em alguns trechos, como o embasamento, e de tintas plásticas em toda superfície. A incompatibilidade dos materiais e o transcurso no tempo trouxeram graves problemas de conservação, como a desagregação da argamassa do embasamento, fissuras, estufamento, descolamento e perda de trechos da camada pictórica no paramento, e nos ornatos, além do desbotamento da pintura. O
desconhecimento dos processos que levaram a este estado de degradação motivou a realização de uma pesquisa aplicada onde além da investigação histórica e documental, foram realizados testes analíticos e etapas experimentais como muro teste de argamassas e de pinturas onde foram testadas as soluções técnicas a serem aplicadas na fase de intervenção. A pesquisa “conservação preventiva das superfícies arquitetônicas”, definiu então a composição das argamassas e a tecnologia da cor a ser empregada na restauração e gerou um caderno de especificações que subsidiou o desenvolvimento do projeto executivo de restauração das superfícies arquitetônicas do Museu ----. O projeto de restauração foi elaborado pelo arquiteto ---- ao longo do ano de 2015 e 2016. O processo de elaboração contou com revisão de levantamento cadastral e mapeamento de danos das fachadas, além da definição das diretrizes gerais para a intervenção, compiladas em um Termo de Referência. A premissa geral do projeto foi de proteger, registrar, limpar, remover, consolidar e restaurar todas as
superfícies arquitetônicas do Museu ----. Os serviços principais abrangeram a conservação geral das argamassas e revestimentos pictóricos, incluindo a aplicação de argamassa de restauração a base de cal e pintura de base mineral. A mesma metodologia foi adotada para as duas fases da execução da obra, tendo sido alcançado um resultado muito satisfatório para todas as edificações presentes no conjunto preservado. Em paralelo as intervenções vêm sendo construída uma documentação pormenorizada dos procedimentos e técnicas, registrando todas as etapas e possibilitando, além compartilhar estas informações no futuro, servir como base de referência para intervenções similares.
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