Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68988
IDEOLOGIAS DO CAPITAL HUMANO E DO CAPITAL SOCIAL: DA INTEGRAÇÃO À INSERÇÃO E AO CONFORMISMO
Motta, Vânia Cardoso da | Date Issued:
2008
Alternative title
Human capital and social capital ideologies: from integration to insertion and conformismAuthor
Affilliation
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo analisa as alterações operadas nas abordagens de políticas públicas para os países de 'capitalismo dependente', na virada do século, conduzidas pelos principais organismos multilaterais e materializadas nas 'políticas de desenvolvimento do milênio' (PDMs). Identifica-se que neste conjunto de políticas foram introduzidas novas bases ideológicas calcadas na 'teoria do capital social' de Robert Putnam. No âmbito da educação, compreende-se que esse processo de ajuste vai deflagrar uma nova etapa de rejuvenescimento da ideologia do capital humano que alarga as atribuições da escola e restringe a dimensão política que insere a ação pedagógica. A tese apresentada é que as PDMs são mecanismos de hegemonia de função de direção intelectual e moral, com ações concretas e definições de metas focadas nas camadas de trabalhadores 'excluídos' do processo produtivo, mas que ainda possuem condições produtivas, com a finalidade de instaurar um processo mais intensivo de educar para o conformismo. Toma-se como base de análise categorias de Gramsci.
Abstract
This article analyzes the changes the
main multilateral agencies made, in the turn of the
century, to the public policy approaches in countries
where there was ‘dependent capitalism,’ changes
materialized in the ‘millennium development policies’
(MDP). It is noticeable that new ideological bases,
underpinned by Robert Putnam’s ‘social capital theory,’ were introduced in these policies. In the realms of
education, it is thought this adjustment process will
trigger a new stage of renewal of the human capital
ideology, one that increases the attributions of the
school and limits the political dimension that inserts
pedagogic action. The thesis is that the MDPs are
intellectually- and morally-driven function hegemony mechanisms, with concrete actions and goal definitions focused on the tiers of workers who are
‘excluded’ from the productive process but, nonetheless, are still able to produce, aiming to establishing a more intensive process of educating for
conformism. The Gramsci categories are used as a
base for the analyses.
Share